A pesquisadora Letícia Lopes, que faz pós doutorado no Instituto de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Alagoas, com atuação no laboratório de Farmacologia e Imunidade da professora Magna Suzana, foi a única selecionada para representar Alagoas, no evento realizado pela Academia Brasileira de Ciências, junto com a produção do Nobel Prize, e conheceu rês premiados com o Nobel; o físico francês Serge Haroche, o escocês David MacMillan e a psicóloga e neurocientista norueguesa May-Britt Moser.
Para a pesquisadora, a cooperação entre pesquisadores de diferentes nacionalidades e o investimento em educação e ciência foram os principais impulsionadores para um futuro mais desenvolvido e justo. Avaliação dos próprios cientistas vencedores do prêmio Nobel reunidos no Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) em parceria com a Fundação Nobel, abordou como a ciência pode ser usada para promover um mundo melhor.
O físico francês Serge Haroche, prêmio Nobel da Física em 2012, acredita que os criadores de políticas devem favorecer a comunicação entre países e fomentar projetos que reúnam pesquisadores de diferentes regiões. Para ele, a comunicação e a cooperação entre cientistas são a chave para sociedades que buscam soluções para problemas semelhantes.
Para o escocês David MacMillan, vencedor do Nobel de Química em 2021 e professor na Universidade de Princeton, a promoção da diversidade é fundamental para o desenvolvimento científico. Já a psicóloga e neurocientista norueguesa May-Britt Moser, vencedora do Nobel de Medicina em 2014, ponderou que as pessoas parecem ter memória curta sobre o papel da ciência e disse que, para se preparar para o futuro, é necessário que a sociedade esteja pronta.
Para Helena Nader, presidente da ABC, o Brasil precisa desenvolver ciência própria, ao mesmo tempo em que deve criar pesquisas internacionais em parceria com cientistas de outros países.