Há cinco anos, numa salinha do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), em São Paulo, pesquisadores iniciaram o desenvolvimento do primeiro protótipo de célula combustível de alta potência do País. Hoje em fase final de testes, a célula é projetada para ter capacidade de iluminar prédios residenciais, escolas, hospitais e ainda, futuramente, mover carros a hidrogênio.
O projeto é desenvolvido pela Electrocell, empresa residente no Cietec, em parceria com a Eletropaulo e com o Fundo de Amparo a Pesquisas do Estado de São Paulo (Fapesp). O engenheiro químico Gerhard Ett, um dos cientistas responsáveis pela empresa, explica que a célula combustível pode substituir o gerador. "Além de ser menor e mais fácil de instalar, não faz barulho, produz uma qualidade excelente de energia, sem interrupções, e não polui, como o gerador, que é movido a diesel", explica.
FUNCIONAMENTO — A célula combina átomos de hidrogênio e oxigênio e transforma energia química em elétrica, produzindo apenas água como resíduo.
Segundo a analista de negócios e coordenadora do projeto na Eletropaulo, Mara Ellern, a empresa já está preparando a implementação de uma célula combustível em outubro, num hospital ou numa central telefônica. Nos últimos dois anos, diz ela, a Eletropaulo investiu cerca de R$ 1,7 milhão no projeto.
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Diário da Manhã (GO)