O café e o eucalipto são os focos de dois novos projetos de estudos de genoma iniciados no país, reunindo universidades, institutos de pesquisa e empresas. A pesquisa sobre o café tem como objetivo a avaliação da resistência da planta a doenças, a pragas, ao frio e à seca, para reduzir o custo com defensivos e aumentar a produtividade da cultura. A previsão é formar um banco de 200 mil seqüências genéticas na primeira fase dos trabalhos, com final previsto para dezembro. O custo dessa fase inicial é de 2 milhões de reais, a ser coberto com recursos do Funcafé — Fundo de Defesa da Cafeicultura, da Embrapa, e da Fapesp — Fundo de Amparo à Pesquisa de São Paulo.
O eucalipto já tem um trabalho de seqüenciamento genético sendo desenvolvido pela Fapesp. O novo projeto, lançado em fevereiro, tem o nome de "Genolyptus" e o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da planta na produção de celulose. Participam dele 12 empresas do setor de papel e celulose que bancarão 30% dos investimentos, sete universidades e a Embrapa. O projeto tem previsão para durar cinco anos, e os gastos com as pesquisas neste ano serão também de 2 milhões de reais.
Eucalipto tem novo projeto de pesquisa
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Globo Rural