Uma variante da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP) não apenas ajuda a aumentar a longevidade como também a proteger a memória e o raciocínio, informou a Agência Fapesp. A conclusão vem de estudo publicado em artigo na edição de 26 de dezembro da Neurology, revista oficial da Academia Americana de Neurologia. A CETP atua na regulagem dos tamanhos das partículas de colesterol, que influenciam o processo de formação de placas nas artérias. Passado e futuro estão ligados no cérebro.
Segundo os pesquisadores, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York, a variante identificada do gene faz com que as partículas se tornem maiores do que o usual. Com isso, elas seriam menos propensas a grudar nos vasos sangüíneos do que as partículas menores, evitando o acúmulo de gordura que pode causar enfartes ou derrames.
Os cientistas examinaram 158 judeus Ashkenazi, com descendência de países do leste europeu e média de idade de 99 anos. Os indivíduos com a variante genética apresentaram, em média, duas vezes mais chances de ter boas funções cerebrais do que os demais. Os testes foram feitos com outros 124 judeus Ashkenazi, de 75 a 85 anos, com resultados semelhantes.
"É possível que essa variante também possa proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer", disse o líder do estudo, Nir Barzilai. Os cientistas trabalham agora no desenvolvimento de drogas que possam simular os efeitos da variante da CETP.
Segundo os pesquisadores, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York, a variante identificada do gene faz com que as partículas se tornem maiores do que o usual. Com isso, elas seriam menos propensas a grudar nos vasos sangüíneos do que as partículas menores, evitando o acúmulo de gordura que pode causar enfartes ou derrames.
Os cientistas examinaram 158 judeus Ashkenazi, com descendência de países do leste europeu e média de idade de 99 anos. Os indivíduos com a variante genética apresentaram, em média, duas vezes mais chances de ter boas funções cerebrais do que os demais. Os testes foram feitos com outros 124 judeus Ashkenazi, de 75 a 85 anos, com resultados semelhantes.
"É possível que essa variante também possa proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer", disse o líder do estudo, Nir Barzilai. Os cientistas trabalham agora no desenvolvimento de drogas que possam simular os efeitos da variante da CETP.