Região está nos planos do governo estadual, com uma unidade que será construída entre Arujá, Itaquá e Guarulhos até o próximo ano
Até 2007, o Alto Tietê terá o Parque Tecnológico finalizado pelo governo do Estado. A construção será erguida na divisa das cidades de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba. As pesquisas serão voltadas para a nanotecnologia, equipamentos médicos e softwares.
Há poucos dias, o governador Geraldo Alckmin assinou o decreto que institui o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos e assinou um projeto de lei. Dos cinco centros tecnológicos planejados, três ficarão prontos ainda em 2006, segundo o diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e coordenador do projeto de estudos de viabilidade e de implantação dos parques, João Steiner.
Os primeiros estão localizados em São José dos Campos, Campinas e São Carlos. Os outros dois, que serão instalados na Grande São Paulo, próximo ao Alto Tietê, e em Ribeirão Preto, serão finalizados em 2007. O investimento do Estado é de R$ 11 milhões, dos quais R$ 9 milhões para as obras de infra-estrutura e R$ 2 milhões para a continuidade dos estudos de viabilidade.
O sistema foi planejado para atrair, criar, incentivar e manter empresas de tecnologia e instituições de pesquisa e desenvolvimento. Os parques são grandes empreendimentos com gestão privada, auto-sustentáveis, tendo em seu núcleo entidades públicas e ancorados por grandes instituições.
Os cinco centros voltados à inovação também terão vocações específicas. Em Campinas, o foco será em iniciativas em tecnologia da informação e telecomunicações. Setores como o de óptica, materiais e instrumentação avançada para agricultura terão seu espaço em São Carlos. No Vale do Paraíba, a vocação da região de São José dos Campos, que já abriga o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), será respeitada. Enquanto em Ribeirão Preto ficarão as inovações do campo da saúde e da biotecnologia, a região entre os municípios de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, terá um pólo de empresas de software, equipamentos médico-hospitalares, energia, biotecnologia e nanotecnologia.
Legislação
O objetivo da Lei de Inovação, assinada por Alckmin, é criar mecanismos jurídicos para a transformação de conhecimento científico e tecnológico em atividade produtiva. Para tanto, serão mobilizados órgãos e entidades vinculados à administração pública estadual que possibilitarão que o conhecimento seja desenvolvido pelo setor produtivo, especialmente entre as empresas de base tecnológica.
Uma novidade trazida pelo projeto é a regulamentação da parceria entre os setores público e privado. O projeto de lei estadual concede incentivos não só à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, mas também à engenharia não-rotineira e à extensão tecnológica.
Apreciação
O projeto de Lei da Inovação para o Estado de São Paulo foi elaborado pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), que reúne os secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Fazenda, Economia e Planejamento, Casa Civil, Saúde, Educação, Agricultura e Abastecimento e Meio Ambiente; os reitores das três universidades estaduais públicas (USP, Unicamp e Unesp); o presidente da FAPESP; quatro representantes do setor empresarial; e quatro representantes das áreas de pesquisa em agricultura, meio ambiente, saúde e tecnologia industrial. A partir de agora, lei será apreciada pela Assembléia Legislativa.
Até 2007, o Alto Tietê terá o Parque Tecnológico finalizado pelo governo do Estado. A construção será erguida na divisa das cidades de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba. As pesquisas serão voltadas para a nanotecnologia, equipamentos médicos e softwares.
Há poucos dias, o governador Geraldo Alckmin assinou o decreto que institui o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos e assinou um projeto de lei. Dos cinco centros tecnológicos planejados, três ficarão prontos ainda em 2006, segundo o diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e coordenador do projeto de estudos de viabilidade e de implantação dos parques, João Steiner.
Os primeiros estão localizados em São José dos Campos, Campinas e São Carlos. Os outros dois, que serão instalados na Grande São Paulo, próximo ao Alto Tietê, e em Ribeirão Preto, serão finalizados em 2007. O investimento do Estado é de R$ 11 milhões, dos quais R$ 9 milhões para as obras de infra-estrutura e R$ 2 milhões para a continuidade dos estudos de viabilidade.
O sistema foi planejado para atrair, criar, incentivar e manter empresas de tecnologia e instituições de pesquisa e desenvolvimento. Os parques são grandes empreendimentos com gestão privada, auto-sustentáveis, tendo em seu núcleo entidades públicas e ancorados por grandes instituições.
Os cinco centros voltados à inovação também terão vocações específicas. Em Campinas, o foco será em iniciativas em tecnologia da informação e telecomunicações. Setores como o de óptica, materiais e instrumentação avançada para agricultura terão seu espaço em São Carlos. No Vale do Paraíba, a vocação da região de São José dos Campos, que já abriga o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), será respeitada. Enquanto em Ribeirão Preto ficarão as inovações do campo da saúde e da biotecnologia, a região entre os municípios de Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, terá um pólo de empresas de software, equipamentos médico-hospitalares, energia, biotecnologia e nanotecnologia.
Legislação
O objetivo da Lei de Inovação, assinada por Alckmin, é criar mecanismos jurídicos para a transformação de conhecimento científico e tecnológico em atividade produtiva. Para tanto, serão mobilizados órgãos e entidades vinculados à administração pública estadual que possibilitarão que o conhecimento seja desenvolvido pelo setor produtivo, especialmente entre as empresas de base tecnológica.
Uma novidade trazida pelo projeto é a regulamentação da parceria entre os setores público e privado. O projeto de lei estadual concede incentivos não só à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, mas também à engenharia não-rotineira e à extensão tecnológica.
Apreciação
O projeto de Lei da Inovação para o Estado de São Paulo foi elaborado pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), que reúne os secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Fazenda, Economia e Planejamento, Casa Civil, Saúde, Educação, Agricultura e Abastecimento e Meio Ambiente; os reitores das três universidades estaduais públicas (USP, Unicamp e Unesp); o presidente da FAPESP; quatro representantes do setor empresarial; e quatro representantes das áreas de pesquisa em agricultura, meio ambiente, saúde e tecnologia industrial. A partir de agora, lei será apreciada pela Assembléia Legislativa.