Com marcas fortes como associados e parceiros, instituto ganha reforço da Coca-Cola, Grupo Ultra, Fundação Jari e Jirau Energia
O Instituto Amazônia+21 mobiliza parceiros para apoiar negócios sustentáveis que valorizam a floresta em pé e incluem comunidades locais. Novo no mercado, o instituto já soma 17 integrantes, entre parceiros e associados. Os mais recentes são Coca-Cola, Grupo Ultra, Fundação Jari e Jirau Energia.
Esses novos associados passam a fazer parte do Conselho Estratégico do instituto, juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e os demais associados, que são Energisa, Santo Antônio Energia, Grupo White Solder e ABDI. O instituto conta ainda com a parceria do Centro de Estudos Rioterra, CBIC, Sudam, Abiplast, Abinee, Abrinq, Fapesp, Fundación Avina e Instituto Arapyaú.
Com essa mobilização de parceiros e associados, o Instituto Amazônia+21 apoia iniciativas que fortalecem e financiam projetos e empreendimentos na região Amazônica. A regra é associar potencial econômico e compromissos ambientais, sociais e de governança e, por consequência, a conservação da floresta e dos recursos naturais com o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional.
“A Coca-Cola, Grupo Ultra, Fundação Jari e Jirau Energia vêm fortalecer o nosso conjunto de associados e parceiros. Isso convida outras empresas a se unirem ao nosso esforço pela sustentabilidade. O que oferecemos é a possibilidade de fazer negócios sustentáveis com quem vive na Amazônia, com quem empreende no Norte, incluindo as comunidades locais. Isso envolve a estruturação de cadeias produtivas já postas no território e de outras que podem ser identificadas e estruturadas rapidamente, com inovação e tecnologia”, destaca Marcelo Thomé, diretor do Instituto Amazônia+21 e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero).
Potencial em energia, agricultura, resíduos sólidos e bioeconomia A Amazônia tem grande potencial de descarbonização em setores e atividades distintos, como energia, especialmente pela expansão dos biocombustíveis; agricultura, por meio da integração lavoura-pecuária-floresta, redução do desmatamento, conservação e restauração florestal; resíduos sólidos, com a transformação de lixões em aterros sanitários, reduzindo emissões e criando uma cadeia de valor relevante na reciclagem; e bioeconomia, através de negócios inovadores no campo, na floresta e nas cidades como estratégia de combate às mudanças climáticas.
O Instituto Amazônia+21 desenvolve projetos em três linhas de ação. A principal é uma Facility de Investimentos para gerar projetos e atrair diferentes capitais “Blended Finance” (um tipo de financiamento) em volume e escala para a Amazônia legal brasileira, destravando o capital para negócios sustentáveis na região. Outra frente é o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia, que está sendo desenvolvido em parceria com a Santo Antônio Energia e Centro de Estudo Rio Terra.
Localizado em Porto Velho, capital de Rondônia, o centro ocupará uma área de 938 hectares e contará com experiências de regeneração natural, vitrines tecnológicas, banco de sementes, viveiro, biofábrica e um centro de formação.
E a terceira linha de ação é uma parceria com atores estratégicos para desenvolver projetos para o setor madeireiro urbano, por meio de fomento à pesquisa aplicada e inovações em bioeconomia que se revertam em insumo para habitações de interesse social na região.
“Por meio do Instituto Amazônia+21, com apoio da CNI e das nove federações da indústria que fazem parte da Amazônia Legal, temos desencadeado projetos que buscam identificar caminhos efetivos para transformar o potencial econômico do bioma Amazônico, gerando prosperidade, emprego e renda para os 29 milhões de habitantes da região e, consequentemente, promovendo a conservação da Amazônia”, destaca o Thomé.
Novas associadas fortalecem atuação do Instituto As quatro novas instituições associadas ajudam a fortalecer o trabalho do Instituto e a acelerar a disseminação das boas práticas econômicas na região Amazônica a partir da expertise que possuem.
A Fundação Jari, por exemplo, atua no desenvolvimento de programas e projetos sociais que conciliam a geração de riquezas com a redução de emissões por desmatamento e degradação ambiental, como agricultura de baixo carbono, extrativismo sustentável e soluções energéticas, hídricas e de comunicação para os habitantes da floresta. “Na prática, significa dizer que as culturas agrícolas incentivadas pela Fundação nas comunidades se estabelecem somente em áreas já alteradas, visando produzir alimentos, gerar renda e, ao mesmo tempo, recompor a cobertura vegetal.
O princípio é o mesmo nos projetos de extrativismo, incentivando a comunidade com recursos e técnicas de baixo impacto na coleta, armazenagem, beneficiamento e comercialização de frutos, sementes, óleos e outras essências florestais”, explica Jorge Rafael Barbosa Almeida, coordenador da Fundação Jari.
A organização social viu na iniciativa do Instituto Amazônia+21 uma oportunidade de conectar todas as fundações e empresas que se empenham em fazer a diferença na Amazônia, tirando do anonimato e compartilhando essas iniciativas com o intuito de fortalecer as boas práticas de produção, conservação e inclusão na floresta.
No Grupo Ultra, que atua em energia, petróleo, infraestrutura, armazenagem de granéis líquidos e nos segmentos de varejo e serviços de pagamentos digitais, as iniciativas na área de sustentabilidade integram os aspectos financeiro, social, ambiental e de governança corporativa da empresa. Em 2021, o Grupo se tornou signatário do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas (ONU) e, ao apoiar o Instituto Amazônia+21, busca identificar e promover negócios sustentáveis na Amazônia, construir parcerias de longo prazo e potencializar uma agenda de captura de carbono na região.
A Coca-Cola está há 32 anos no Amazonas e, ao longo desse tempo, consolidou sua atuação na região em quatro pilares: conservação da floresta, acesso à água, reposição hídrica e fortalecimento das cadeias agrícolas sustentáveis. Investe em programas que incentivam a cadeia do guaraná e a agricultura familiar e apoia projetos sociais e sustentáveis que visam contribuir com a diminuição das desigualdades da região, levando acesso à água potável para ribeirinhos e promovendo a educação de jovens.
Ao se associar ao Instituto Amazônia+21, busca reforçar as ações em prol da sustentabilidade com novos parceiros e amplificar ainda mais o impacto positivo no país e, principalmente na região Norte.
“Acreditamos que podemos fazer a diferença localmente com a nossa presença e somando esforços com parceiros como o Instituto Amazônia+21”, destaca Victor Bicca, diretor de Relações Governamentais da Coca-Cola Brasil.
Fonte: Agência de Notícias da Indústria