Em um ano de parceira no campo da Ciência & Inovação, Brasil e Reino Unido assinaram seis memorandos de entendimento, uma declaração de intenções e um contrato comercial.
Os acordos integram os objetivos previstos no Ano Brasileiro-Britânico da Ciência & Inovação. Nesta quarta-feira (12), às 11h30, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende e o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais (Assin/MCT), José Monserrat Filho participam da cerimônia de encerramento do programa.
Mas, de acordo com o conselheiro-chefe para Assuntos Científicos do Governo Britânico, John Beddington mesmo após o encerramento do projeto, a cooperação entre os dois países tem continuidade. Segundo ele, outros contratos estão em negociação. Uma das propostas prevê o estabelecimento de um acordo multilateral entre os conselhos de pesquisa do Reino Unido e organizações correlatas no Brasil.
Na avaliação de Beddington uma das parcerias mais promissoras teve a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), que desenvolve um computador de alto desempenho. "Estabelecemos essa ligação importante com o Inpe, que está construindo um supercomputador para modelagem de mudanças climáticas, um dos focos centrais do nosso governo", afirmou.
No último ano, também foram celebrados contratos de cooperação nas áreas agrícola e de luz síncrotron. Para Beddington, todas as atividades promovidas alcançaram resultados positivos. "Consideramos que a iniciativa foi um sucesso, com amplo interesse de pesquisadores e grande repercussão", disse Beddington em entrevista à Agência Fapesp.
Iniciativa Conjunta
O Ano Brasileiro-Britânico da Ciência & Inovação é resultado da iniciativa conjunta de ambos os governos, e foi idealizado em 2006, na visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Reino Unido. Na ocasião, o ministro Sergio Rezende, firmou um plano de ação nos campos da ciência, tecnologia e inovação com o conselheiro científico do governo britânico.
O programa foi lançado oficialmente em 30 de março de 2007, na visita ao Brasil do chefe do escritório nacional de ciência e tecnologia da Inglaterra e, também professor da Universidade de Cambridge, David King,
Assessoria de Comunicação do MCT
Com informações da Agência Fapesp