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Jornal do Brasil

País usará 3 drogas contra Aids (1 notícias)

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Ministério aprova terapia combinada adotada na Europa BRASÍLIA - O Brasil vai adotar o coquetel de três medicamentos no tratamento da Aids que está sendo usado na Europa e nos Estados Unidos. A nova terapia, que estará disponível em três meses, é uma combinação de AZT com ddI (ou ddC ou 3TC) mais um novo remédio, da classe dos inibidores de protease. A decisão foi apresentada na terça-feira num encontro com 65 especialistas de todo o país. Segundo a coordenadora do Programa de Combate à Aids do Ministério da Saúde, Lair Guerra de Macedo, a tripla combinação é capaz de diminuir a proliferação do H1V. "A associação de drogas è mais completa, já que uma cobre a deficiência da outra", disse. O coquetel foi liberado para ser usado em dois casos: pacientes que não respondem ao tratamento com só uma droga e aqueles em estado grave. Para medir o grau de infecção, o ministério quer implantar em todo o país exames de contagem de células de defesa (CD4). Segundo Lair, atualmente só os estados do Rio de Janeiro e São Paulo dispõem do teste. "O exame é necessário para saber o tipo adequado de tratamento", afirmou. O teste custará em média US$ 150. Até hoje, os brasileiros atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) usam uma combinação de AZT com ddI ou ddC, em caso de rejeição. Todos são da classe dos inibidores da transcriptase reversa. Já os inibidores de protease agem antes da destruição das células de defesa pelo HIV. A Secretária de Vigilância Sanitária, até hoje, só registrou um tipo desses remédios, o Saquinavir. GÁS REGULA A PRESSÃO ARTERIAL Um estudo publicado na revista britânica Nature revelou que o oxido nítrico - gás poluente da atmosfera - é um componente extremamente importante da corrente sangüínea humana. A pesquisa, realizada pelo Centro Médico da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, constatou que o oxido nítrico, combinado com a hemoglobina, é um importante regulador das trocas gasosas e da pressão sangüínea. GULA É CAUSADA POR HORMÔNIO Um estudo publicado na Nature revelou a influência do hormônio melatonina concentrada (MCH) na ânsia de comer. Cientistas do Brigham and Women"s Hospital, em Boston, nos EUA, afirmaram que ratos injetados com a substância comiam mais, e os mais obesos tinham mais MCH no cérebro. A descoberta pode levar a uma droga que ajude as pessoas a comer menos. EXAME DETECTA ALZHEIMER CEDO Um scanner, conhecido como tomografia por emissão de pósitrons (PET), permitiu o diagnóstico precoce do mal de Alzheimer em pessoas sem sintomas da doença. O estudo, realizado no Centro Regional do Bom Samaritano, em Phoenix, nos EUA, possibilitou a localização de regiões do cérebro com atividade celular reduzida, que correspondem às áreas atrofiadas de pessoas que sofrem de Alzheimer.