Na esteira da denúncia de Schelling de que um excesso de rigor histórico-filológico pode levará incapacidade de compreensão de um texto filosófico, e de seu incentivo ao leitor para que coloque por si mesmo os problemas e dificuldades enfrentados por um autor. Os sentidos do tempo em Aristóteles apresenta uma investigação analítica sobre as diversas manifestações do fenômeno do tempo e do agora na obra de Aristóteles. Para refletir filosoficamente sobre os diversos sentidos do tempo e as várias acepções do agora presentes na obra de Aristóteles, Fernando Rey Puente analisa não somente as reflexões contidas no tratado do tempo, mas todos os textos e passagens do Corpus aristotelicum. Sua escolha recai sobre Aristóteles por ter sido o mestre do discernimento e do estabelecimento de matizes entre os diversos significados de um termo.
O AUTOR
Fernando Rey Puente, mestre pela Universidade de Berlim e doutor em Filosofia pela Universidade de Campinas, é professor na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Por Edições Loyola publicou As Concepções antropológicas de Schelling.
Título: Os sentidos do tempo em Aristóteles
Autor: Fernando Rey Puente
384 págs
Ed. Loyola/Fapesp
Notícia
Jornal de Piracicaba