De onde viemos? Como tudo começou? Questões sobre a origem do Universo, que têm acompanhado o ser humano por toda a História, serão discutidas no próximo programa Ciência Aberta, que será transmitido ao vivo na próxima terça-feira (04/09), a partir das 15 horas.
O Big Bang é hoje o modelo cosmológico mais aceito para a origem do Universo. Há quase 14 bilhões de anos, uma grande explosão a partir de um estado de densidade e temperaturas singulares e altíssimas deu início à formação e evolução de todos os planetas, estrelas e corpos celestes. Mas, apesar de antigo no tempo, como ideia o Big Bang é recente.
Os antigos gregos achavam que a Terra era o centro de tudo e que esse tudo seria eterno e teria existido desde sempre. Sociedades, povos, culturas e religiões diferentes têm teorias diversas sobre como tudo começou. Mas com o desenvolvimento do pensamento científico e as contribuições de Galileu, Copérnico, Kepler e muitos outros, o ser humano passou a ter uma noção cada vez mais clara sobre o Universo, seu funcionamento e suas leis. Esse conhecimento se aprofundou muito desde o início do século 20, graças aos trabalhos de cientistas como Georges Lemaître, Edwin Hubble, George Gamow e Albert Einstein.
Nas últimas décadas, o avanço na Física teórica tem sido acompanhado por um desenvolvimento tecnológico sem precedentes. Internet e computadores poderosos à disposição de cientistas permitem trabalhar em equipe, interpretar dados e testar teorias como jamais foi possível.
Para falar sobre esses temas o programa “A Origem do Universo” terá como convidados os pesquisadores João Steiner, Carola Dobrigkeit Chinellato e Elisabete Dal Pino.
Steiner é professor titular no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e coordenador geral do projeto GMT–FAPESP. Chinellato é professora titular no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, preside o comitê de publicações da Colaboração Pierre Auger e integra o comitê gestor da FAPESP para o experimento LLAMA. Dal Pino é professora IAG-USP e membro do conselho colaborativo do Cherenkov Telescope Array (CTA). A mediação será da jornalista Alexandra Ozorio de Almeida, diretora de redação da revista Pesquisa FAPESP.
O programa Ciência Aberta também destacará que, na Astronomia, o trabalho de pesquisa não está mais restrito aos grandes centros. Supertelescópios e gigantescos detectores de partículas cósmicas são construídos com a participação de cientistas de muitos países, inclusive o Brasil. A FAPESP tem financiado a participação de muitos pesquisadores em projetos de extrema importância que permitirão descobrir mais sobre quando e como tudo começou.
Realizado mensalmente, Ciência Aberta é produzido pela FAPESP em parceria com o jornal Folha de S.Paulo. O programa é exibido ao vivo pelo site da FAPESP, pela página da Agência FAPESP no Facebook e no YouTube e pelo site da TV Folha.
O programa é transmitido a partir do auditório da FAPESP, que recebe estudantes como convidados. Eles podem participar do programa enviando perguntas aos pesquisadores convidados. Durante o programa, perguntas do público externo também são recebidas pela página da Agência FAPESP no Facebook.