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Origem do Universo em debate no programa Ciência Aberta (1 notícias)

Publicado em 03 de setembro de 2018

Terra, Sistema Solar, Via Láctea, Universo. De onde viemos? Como tudo começou? Questões sobre a origem do Universo, que têm acompanhado o ser humano por toda a história, serão discutidas no próximo programa Ciência Aberta, que será transmitido ao vivo nesta terça-feira (04/09), a partir das 15 horas. O Big Bang é hoje o modelo cosmológico mais aceito para a origem do Universo. Há quase 14 bilhões de anos, uma grande explosão a partir de um estado de densidade e temperaturas singulares e altíssimas deu início à formação e evolução de todos os planetas, estrelas e corpos celestes. Mas, apesar de antigo no tempo, como ideia o Big Bang é recente.

Os antigos gregos achavam que a Terra era o centro de tudo e que esse tudo seria eterno e teria existido desde sempre. Sociedades, povos, culturas e religiões diferentes têm teorias diversas sobre como tudo começou. Mas com o desenvolvimento do pensamento científico e as contribuições de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e muitos outros, o ser humano passou a ter uma noção cada vez mais clara sobre o Universo, seu funcionamento e suas leis. Esse conhecimento se aprofundou muito desde o início do século 20, graças aos trabalhos de cientistas como Albert Einstein, Georges Lemaître, Edwin Hubble e George Gamow.

Nas últimas décadas, o avanço na Física teórica tem sido acompanhado por um desenvolvimento tecnológico sem precedentes. Supertelescópios, grandes detectores, computadores poderosos à disposição de cientistas e a Internet e permitem trabalhar em equipe, interpretar dados e testar teorias como jamais foi possível.

Nas últimas décadas, o avanço na Física teórica tem sido acompanhado por um desenvolvimento tecnológico sem precedentes. Internet e computadores poderosos à disposição de cientistas permitem trabalhar em equipe, interpretar dados e testar teorias como jamais foi possível.

Para falar sobre esses temas o programa “A Origem do Universo” terá como convidados os pesquisadores João Steiner, Carola Dobrigkeit Chinellato e Elisabete Dal Pino.

Steiner é professor titular no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e coordenador-geral do projeto GMT–FAPESP. Chinellato é professora titular no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, preside o comitê de publicações da Colaboração Pierre Auger e integra o comitê gestor da FAPESP para o experimento LLAMA. Dal Pino é professora do IAG-USP e membro do conselho colaborativo do Cherenkov Telescope Array (CTA). A mediação será da jornalista Alexandra Ozorio de Almeida, diretora de redação da revista Pesquisa FAPESP.

O programa Ciência Aberta também destacará que, na Astronomia, o trabalho de pesquisa não está mais restrito aos grandes centros. Supertelescópios e gigantescos detectores de partículas cósmicas são construídos com a participação de cientistas de muitos países, inclusive do Brasil. A FAPESP tem financiado a participação de muitos pesquisadores em projetos de extrema importância que permitirão descobrir mais sobre quando e como tudo começou.

Realizado mensalmente, Ciência Aberta é produzido pela FAPESP em parceria com o jornal Folha de S.Paulo. O programa é exibido ao vivo pelo site da Ciência Aberta, pelo portal FAPESP, pela página da Agência FAPESP no Facebook e no YouTube e pelo site da TV Folha.

O programa é transmitido a partir do auditório da FAPESP, que recebe estudantes como convidados. Eles podem participar do programa enviando perguntas aos pesquisadores convidados. Durante o programa, perguntas do público externo também são recebidas pela página da Agência FAPESP no Facebook.

Mais informações: www.fapesp.br/ciencia-aberta

Agência FAPESP