Notícia

Correio Popular (Campinas, SP) online

Ônibus de projeto de leitura está parado (1 notícias)

Publicado em 29 de outubro de 2014

Por Sarah Brito

Um dos dois ônibus da Prefeitura de Campinas (SP) que faz parte do projeto “Leitura em Movimento” está parado há dois meses e meio no estacionamento da Estação Cultura Prefeito Antônio da Costa Santos. Não há livros em seu interior, utilizado como biblioteca itinerante desde 2004. O veículo, colorido e que possui uma tenda na parte externa, fica exposto ao tempo e os adesivos já começaram a sair.

O projeto foi realizado em parceria com a PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica), a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) e a Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). A Prefeitura informou que o ônibus está parado porque o antigo motorista aposentou.

Treinamento

Um novo servidor público já está em treinamento e, de acordo com a direção da Secretaria de Cultura, o ônibus voltará às ruas em dezembro. Os livros foram guardados para evitar contato com pó. Segundo a secretaria, no início da atual Administração, um dos ônibus estava com problemas. Foi necessário fazer reforma nas partes mecânica e de ventilação. O serviço tem como objetivo de levar leitura à periferia de Campinas.

Todos os dias úteis, cada ônibus visitaria dois bairros, totalizando 42 bairros a cada 15 dias. Os ônibus paravam em pontos de maior movimento como postos de saúde, mercados, padarias, associação de bairros e igrejas. O acervo de cada veículo — são dois — era composto com livros desde literatura infanto-juvenil, literatura em geral, biografias, a obras de referência, totalizando 3,5 mil volumes.

Diariamente, cada veículo atendia 150 pessoas. A Transurc informou, por meio de assessoria de imprensa, que participou do projeto apenas no início, doando os veículos. A Fapesp, também por assessoria, informou que pesquisou, para a implementação do projeto, os interesses de leitura da população, além de acompanhar a adaptação das bibliotecas. A PUC-Campinas não retornou o pedido da reportagem.

AAN