VIENA - Até agora não foram encontrados indícios de uma relação entre os efeitos biológicos dos campos eletromagnéticos e o risco de desenvolver câncer, afirmou ontem Michael Repacholi, presidente da Comissão Internacional de Proteção de Radiação não Radioativa, no 9º Congresso Mundial sobre Radiação que está acontecendo em Viena.
A Comissão fez estudos rigorosos e concluiu que nem os campos magnéticos nem as ondas de alta freqüência, inclusive as de rádio, estão relacionados com o câncer ou com a evolução mais rápida dos tumores malignos.
Microondas - Por outro lado, não há dúvidas de que as radiações ionizantes ou de raios X causam impactos negativos, como alterações genéticas. As conseqüências incluem o desenvolvimento de tumores malignos. Isso não significa que as radiações não-ionizantes, como as microondas, não sejam perigosas em altas doses. Só não foram encontradas evidências de que causa câncer.
A discussão sobre os efeitos dos campos eletromagnéticos de baixa freqüência continua. Mas a Comissão exclui a possibilidade de que as freqüências de rádio, perto dos centros de emissão, possam causar câncer.
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Jornal do Brasil