O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) organizou, hoje (13), a oitava oficina de trabalho da iniciativa Amazônia+10 remota. Na ocasião, foram discutidos quais são os desafios enfrentados na região e também definidas as cadeias estratégicas na Amazônia Legal, com foco no Acre. A reunião foi mediada pelo Centro, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac) e da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict).
A oficina foi uma oportunidade para adquirir novos conhecimentos, interagir com especialistas e contribuir de maneira eficaz para promover o desenvolvimento sustentável da região por meio da CT&I. Entre os participantes, o presidente da Fapac, Moisés Diniz; e a chefe de gabinete do CGEE e Líder do projeto Amazônia+10 pelo Centro, Adriana Badaró.
A atividade faz parte da Iniciativa Amazônia+10, um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação criado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), realizado em parceria com os conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).
Na ocasião, a diretora, da Faculdade Unama Rio Branco, Tatiana Carbone, destacou a importância do tema governança ambiental global. "Se não existir atuação conjunta, ou promoção do que é a governança ambiental global, dificilmente conseguiremos atingir nossos objetivos", afirmou. Já Diniz ressaltou a temática da água. "Queremos que a água seja um dos temas de pesquisa do Acre. Acredito que esse debate é extremamente necessário. Nossos igarapés e rios não tem sub estudos. E isso envolve linhas de pesquisa infinitas sobre água, de tudo sobre ela", disse.
Durante a reunião, a líder do projeto Amazônia+10 pelo CGEE, Adriana Badaró, ressaltou a importância de contar com a colaboração dos representantes locais. "Tenho certeza de que vai ser muito rico, por conta dos vários trabalhos que já lemos de vocês. Queremos aprender com vocês, para construirmos uma agenda que expresse a grande riqueza do Acre. E que o Brasil, de uma forma geral, entenda isso. O projeto está sendo fantástico", disse.
Sobre o Amazônia+10
A primeira chamada de trabalhos no âmbito do Programa Amazônia+10 ocorreu em 2022, apoiando pesquisas destinadas a avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre a região amazônica. No total, mais de 500 pesquisadores de 20 estados brasileiros receberam financiamento.
Dando continuidade à série de oficinas, os demais estados que compõem a Amazônia Legal também terão suas prioridades temáticas definidas. As oficinas iniciaram no mês de agosto e terminarão em janeiro de 2024. Em seguida, serão detalhadas as cadeias de pesquisa e produção consideradas prioritárias para a região.