O consórcio internacional Giant Magellan Telescope (GMT) dará início à construção do observatório e a estrutura mecânica do megatelescópio que será instalado nos Andes chilenos. A previsão é que as obras comecem início de novembro. As informações são da Agência FAPESP.
Segundo João Evangelista Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), a parte óptica começou a ser feita antes do início da construção do observatório e antes de toda a estrutura mecânica do telescópio.
A agência de fomento à pesquisa do estado de São Paulo investirá US$ 40 milhões no projeto, o que equivale a cerca de 4% do custo total estimado.
Com o investimento, pesquisadores de São Paulo poderão ter acesso a 4% do tempo de operação do GMT, acesso este que deve trazer grandes conquistas científicas para a astronomia brasileira.
Pesquisadores poderão investigar, por exemplo, a formação de estrelas e galáxias logo após o Big Bang, estudar e detalhar outros planetas do sistema solar, assim como suas estrelas.
De acordo com a Agência FAPESP, o GMT usará sete dos maiores espelhos ópticos já construídos para formar um único telescópio de 25,4 metros de diâmetro.
Entre suas caraterísticas, lasers potentes serão usados para medir e corrigir distorções induzidas pela atmosfera da Terra. Com isso, será possível produzir imagens de objetos celestes distantes com clareza sem precedentes.
A expectativa é que o telescópio inicie suas operações científicas em 2021.
Da Redação