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O teste de HPV como estratégia custo-efetiva para rastrear câncer uterino (15 notícias)

Publicado em 23 de setembro de 2022

Estudo mostra que método, mais caro, levaria a compensação por demandar maior intervalo de testagem e menor número de colposcopias

Por Julia Moióli, da Agência FAPESP

Entre os tumores mais diagnosticados no Brasil, os de colo uterino ocupam a quarta posição no ranking .Com novo programa USP Diversa, estudantes de graduação da Universidade de São Paulo (USP) em situação de vulnerabilidade socioeconômica podem contar agora com bolsas financiadas por empresas como Itaú, Dow, Santander e Deutsche, além de doações de pessoas físicas.pacientes com diabetes tipo 2, a forma mais prevalente da doença.Pesquisadores da universidade New Mexico highlands fizeram um estudo detalhado com diferentes tipos de homens para responder a seguinte frase: “O que seu pênis diz sobre você?” E o resultado foi revelador.

São também a quarta causa de morte por câncer, embora possam ser prevenidos por meio de vacinação e de um teste capaz de detectar o HPV – particularmente os tipos 16 e 18 desse vírus, considerados de alto risco oncogênico. A forma de se obter a amostra para o teste de HPV é semelhante à do exame de Papanicolau : células do colo do útero são coletadas, preferencialmente com uma escova específica para esse fim. Já possui cadastro? Faça o seu login. No laboratório, por meio de uma tecnologia conhecida como PCR (reação em cadeia da polimerase), observa-se a presença ou não do DNA de diferentes tipos do vírus no colo do útero. Os pesquisadores da Universidade de Maastricht, na Holanda, responsáveis pelo estudo, afirmam que trabalhos anteriores já haviam mostrado que, ao sentir frio, o corpo humano atua eliminando a glicose do sangue de forma mais rápida. No entanto, o rastreamento no país ainda é feito primariamente por meio do exame citológico (Papanicolau), que apresenta baixa sensibilidade quando comparado ao teste molecular específico para identificação do HPV. O maior impedimento para sua adoção seriam os valores envolvidos na alteração do sistema atualmente adotado. Quando se trata da circunferência, a pesquisa mostra que homens com pênis mais largos são idealizados como mais sexualmente ativos, melhores na cama, mais extrovertidos, mais abertos a novas experiências, mais agradáveis e com mais parceiros sexuais.

Porém, de acordo com uma pesquisa feita no Hospital de Amor (antigamente chamado Hospital do Câncer de Barretos), o método já é realidade em países da América Latina e poderia, sim, ser utilizado de maneira custo-efetiva no Brasil, o país mais rico da região. Isso gera calor e evita que as calorias sejam depositadas como gordura branca normal. A conclusão foi publicada na revista Cancers . Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), os pesquisadores fizeram uma revisão dos estudos já publicados sobre o tema. Também levantaram informações oficiais sobre triagem primária com teste de HPV em oito países. Eles utilizaram um traje para controlar e abaixar a temperatura corporal até 10ºC e induzir os calafrios durante uma hora por dez dias consecutivos. No caso do México, o exame é feito de forma gratuita em todos os territórios. Os pesquisadores agora querem ir além e realizar mais estudos nos quais as personalidades dos homens são realmente avaliadas para ver se os participantes do estudo realmente acertaram em relação as percepções que tiveram ou não.

Já Argentina, Chile e Peru o adotaram apenas em determinadas regiões. Em El Salvador e Guatemala, a triagem com testes moleculares específicos é recomendada nacionalmente. Como temos muito mais músculos do que gordura marrom, os tremores podem queimar mais calorias e produzir mais calor”, acrescenta Sellers. No Brasil foram realizados dois estudos-pilotos (um na capital paulista e outro em Indaiatuba, interior do Estado), cujos resultados corroboram a premissa de que a implementação dos testes de HPV na triagem primária feita pelo sistema público de saúde é não apenas viável, mas recomendável por seu potencial na redução da morbidade e mortalidade por câncer de colo de útero. “A ideia de nossa pesquisa é pautar uma política pública para pensarmos se a implementação seria interessante em nível nacional, considerando custo e efetividade”, explica Luani Rezende Godoy, bacharel em biotecnologia e doutoranda do Grupo de HPV do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital de Amor. “Os resultados nos surpreenderam positivamente porque sabíamos que o exame era comumente realizado em países europeus, mas desconhecíamos sua viabilidade efetiva em outro contexto. Ao fim do estudo, os resultados mostraram que as temperaturas baixas a ponto de induzir os calafrios reduziram significativamente as concentrações médias de glicose no sangue de 5,84 para 5,67 mmol/L.

” Segundo os autores, observar a população latino-americana foi importante por conta de sua heterogeneidade e dos altos índices de carcinomas cervicais provocados por diferentes tipos de HPVs, dependendo das regiões e dos cuidados a que as mulheres têm acesso. “Identificar essas diferenças de forma abrangente e robusta pode produzir dados que nos orientem a introduzir estratégias de prevenção mais eficazes”, afirma Adhemar Longatto Filho, professor convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Minho, em Portugal, pesquisador científico visitante do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e coautor da revisão. Continua após a publicidade Teste na idade correta No Brasil, o Papanicolau é realizado a partir dos 25 anos de idade, fase de atividade sexual presumivelmente mais frequente e, portanto, de maior contato com o vírus HPV. As concentrações plasmáticas de triglicerídeos e de ácidos graxos livres apresentaram uma queda de 32% e 11%, respectivamente. Na maioria das vezes, o microrganismo não permanece no corpo por tempo suficiente para causar as alterações que levam ao surgimento do câncer de colo de útero. Desse modo, mulheres jovens abaixo dos 25 anos, muitas vezes, acabam submetidas a um exame desnecessário para sua idade.

A realização do teste específico de HPV, por sua vez, é indicada na Europa e nos Estados Unidos para mulheres acima de 30 anos, quando já é possível reconhecer infecções persistentes. Apesar de haver limitações, como fatores genéticos que podem afetar os resultados e a falta de uma explicação mais aprofundada sobre como o frio afeta a saúde metabólica, os cientistas acreditam que o novo estudo é um caminho para identificar formas alternativas de se controlar a diabetes tipo 2. Outras vantagens do teste de HPV são o maior intervalo entre exames (por conta do alto valor preditivo negativo recomenda-se a cada cinco anos, em vez dos três indicados oficialmente para o exame citológico). Além disso, a coleta do teste molecular pode ser realizada pela própria mulher (autocoleta), sem afetar a sensibilidade do método. Na avaliação dos pesquisadores, uma campanha de educação nesse sentido poderá contribuir para otimizar os melhores índices de desempenho do teste molecular e das estratégias de prevenção. Uma vez coletada, a amostra pode ser enviada para análise.

“Isso facilitaria o acesso do exame às populações de localidades rurais e remotas, ajudando a aumentar a cobertura de rastreamento”, acredita Luani. Apenas em caso de resultado positivo para HPV seriam recomendados exames complementares como colposcopia e, se necessário, biópsia. Um estudo temático do qual Luani participa envolve o desenvolvimento de um dispositivo para analisar também o DNA no teste de HPV, indicando a presença de proteínas indicativas de lesão, agregando ainda mais especificidade e potencialmente evitando colposcopias desnecessárias. Desafios e possibilidades Além da cultura do sistema de saúde brasileiro, com médicos e pacientes habituados à realização do exame preventivo de Papanicolau, o maior desafio visto para a implementação do teste de HPV seria financeiro. No entanto, a redução de custo gerada pelo maior intervalo de testagem e o menor número de colposcopias representariam uma compensação.

Isso sem mencionar que a maior demanda poderia, por si só, reduzir os custos dos kits produzidos para esse fim. Além disso, a ampla rede presente na saúde pública em determinados países na América Latina, como o Brasil, com estrutura e logística já bastante bem definidas, pressupõe boas perspectivas de implementação. A sugestão dos autores é que as pacientes sejam recrutadas de acordo com a idade, por meio de um banco de dados digital e de campanhas ativas e constantes. “Esperamos adicionar mais uma de muitas contribuições relevantes à matéria, aumentando a capacidade de identificação de detalhes da biologia dos HPVs de risco oncogênico, para direcionarmos futuras intervenções preventivas e, muito provavelmente, investigações que englobem não apenas a introdução de testes de rastreio cada vez mais precisos, mas também direcionem a pesquisa de novas gerações de vacinas”, afirma Longatto. Continua após a publicidade .