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O reconhecimento de rosto ajuda a medir a febre automaticamente e à distância em SP (104 notícias)

Publicado em 10 de abril de 2020

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Por Francisca

Os pacientes que chegam ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, têm sua temperatura medida automaticamente por um sistema de visão computacional instalado em um totem próximo à recepção.

Composto por um termovisor e algoritmos de reconhecimento facial, o sistema varre o rosto e mede automaticamente a temperatura. Ao detectar que o paciente está com febre, um dos sintomas da covid-19, a tecnologia de inteligência artificial envia um alerta por smartphone à equipe de enfermagem de plantão para iniciar rapidamente o protocolo de detecção e isolamento, para evitar a possibilidade de disseminação do vírus SARS-CoV-2 no ambiente hospitalar.

Chamado Fevver (referente à palavra febre, com erro de ortografia com duas letras v), o sistema foi desenvolvido em conjunto por duas empresas de inteligência artificial de São Paulo: Hoobox e Radsquare, ambas localizadas na incubadora de startups do Hospital Albert Einstein, Eretz.bio, e com o apoio da Fapesp.

Atualmente na fase de escala, o Fevver é baseado em uma tecnologia de detecção de rosto desenvolvida pela Hoobox. Para detectar febre, em um primeiro passo, a tecnologia identifica o rosto e extrai pontos dos cantos ao redor dos olhos com alta precisão, descartando ruídos fisiológicos, como o suor.

Utilizando uma tecnologia de análise por detecção térmica por radiação de energia infravermelha (termografia), desenvolvida pela Radsquare, é medida a temperatura dos cantos dos olhos, onde estão localizados os dutos lacrimais.

“Como são as estruturas sem cobertura epidérmica? [de pele], eles têm uma umidade relativamente estável e são vascularizados muito perto do cérebro, onde é realizado o controle térmico do corpo, os ductos lacrimais são os locais ideais para avaliar a temperatura corporal por meio da termografia “, explica Felipe Brunetto Tancredi, CSO da Radsquare.

Se o paciente estiver com febre, o sistema tira uma foto e gera uma notificação para facilitar a identificação pela equipe de enfermagem ou pela recepção do hospital.

“O sistema permite que a febre seja detectada em um grande número de pacientes muito mais rápido que os métodos convencionais e sem a necessidade de um operador”, compara Pinheiro.

“Isso é especialmente importante em uma situação de pandemia de covid-19, como a que estamos enfrentando, na qual muitos pacientes com sintomas da doença devem ser tratados ao mesmo tempo”, diz ele.

Pelos resultados obtidos, o sistema também será instalado em outros setores do Hospital Albert Einstein para medir a temperatura dos visitantes e funcionários da instituição.

“Essa tecnologia é extremamente útil para detectar e direcionar rapidamente pessoas com febre e, eventualmente, cobiçar 19 para um local adequado. Isso aumenta a segurança não apenas dos pacientes, mas também do pessoal do hospital”, diz José Cláudio Cyrineu Terra, diretor de inovação do Hospital Albert Einstein.

A idéia dos pesquisadores é que o sistema também possa ser usado em hospitais de campo que começaram a operar nos últimos dias em diferentes regiões do país e em hospitais da rede pública de saúde.

No entanto, a maior demanda pelo sistema vem de indústrias interessadas em controlar a temperatura dos funcionários para reduzir o risco de transmissão de vírus no local de trabalho.

“Nosso desafio agora é tornar a tecnologia altamente escalável para que possa ser aplicada em vários setores”, diz Pinheiro.