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AGÊNCIA FAPESP - Dinossauros do tamanho de ônibus não seriam possíveis se seus ossos fossem como os dos humanos, densos e pesados, e não como das aves atuais, que são ocos por abrigarem estruturas conhecidas como sacos aéreos.
O surgimento desses espaços dentro dos ossos, que dão menor densidade e mais leveza para o esqueleto, parece ter sido tão vantajoso que aconteceu pelo menos três vezes ao longo da evolução dos dinossauros e pterossauros (“répteis” voadores), revela estudo apoiado pela FAPESP e publicado na revista Scientific Reports.
“Ossos menos densos e com mais ar trouxeram aos dinossauros e aos pterossauros (e ainda trazem para as aves) mais oxigênio circulando no sangue, além de maior agilidade para caçar, fugir e lutar, ou mesmo para voar. Não só gastavam menos energia, como resfriavam o corpo com mais eficiência”, resume Tito Aureliano, primeiro autor do estudo – fruto de sua pesquisa de doutorado conduzida no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (IG-Unicamp).
Terra. Todas foram encontradas no Rio Grande do Sul nas últimas décadas. Conhecer a fundo indivíduos de grupos evolutivos distintos, de um período tão inicial na evolução desses animais, permite saber quando surgiram determinadas características.