Cai assim o apartheid no mundo do saber - que a Constituição de 1988 criou, talvez involuntariamente, por injustificável descuido - dele banindo o estrangeiro que, não podendo ser servidor público, não podia também ser professor ou pesquisador em instituições públicas, por mais competente que fosse. E, a partir de 1990, quando se implantou o regime jurídico único, ele não poderia ensinar ou pesquisar nem mesmo como simples contratado, a menos que renunciasse à sua cidadania de origem. Era um apartheid paradoxal, que fechou numa [...]
Conteúdo na íntegra disponível para assinantes do veículo.