Em 1936, um mascate libanês chamado Benjamin Abrahão embrenhou-se no sertão e, tendo uma câmera na mão e no bolso uma carta de recomendação assinada por Padre Cícero Romão Batista, ganhou a confiança de Lampião e conseguiu fazer um filme tendo o "Rei do Sertão" como personagem de si mesmo. Essas imagens abrem, simbolicamente, o ciclo cinematográfico do cangaço, que perdura até hoje. A história desse ciclo com começo definido, mas longe ainda do seu término, é a que conta o pesquisador cearense Marcelo Dídimo em seu belo e [...]
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