O Brasil 2 confirmou que os genes do vírus são diferentes e são diferentes do Wuhan! Surtos comunitários "transnacionais" ameaçados na Europa
O Ministério da Saúde do Brasil divulgou hoje o relatório mais recente: dois pacientes diagnosticados com Wuxinguanite no Brasil na semana passada viajaram para o norte da Itália, mas os códigos genéticos dos vírus dos dois casos são diferentes, indicando que é provável que ocorra uma infecção na comunidade entre os países europeus.
O Laboratório de Patologia do Brasil Adolfo Lutz, em colaboração com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Universidade de Oxford, Reino Unido, completou hoje (3) o segundo caso confirmado de doença por coronavírus (COVID-19) no Brasil em 2019 Os genes do vírus foram seqüenciados e os resultados mostraram que os genes do vírus no segundo caso eram ligeiramente diferentes dos do primeiro caso.
Segundo a análise, o primeiro caso foi semelhante ao vírus seqüenciado na Alemanha, o segundo caso foi próximo ao vírus seqüenciado no Reino Unido e o coronavírus em ambos os casos foi diferente do código genético da cepa do vírus originalmente encontrada em Wuhan.
Os pacientes de ambos os casos confirmados foram infectados com o vírus no norte da Itália, mas os cientistas locais ainda não apresentaram os resultados de seqüenciamento dos genes virais no local, portanto, não é possível fazer comparações.
Ester Sabino, diretor do Instituto de Medicina Tropical, disse que mutações no gene viral indicam que é provável que ocorram infecções na comunidade entre países europeus; se todos os pacientes na Europa vierem diretamente da China, a sequência do gene viral deve se parecer mais com Wuhan e Hubei. Vírus encontrado na província.
Segundo o relatório, ainda existem apenas dois casos confirmados de nova pneumonia coronariana no Brasil e 433 casos suspeitos, dos quais 163 no estado de São Paulo. Os dois casos confirmados estavam em condição estável e continuaram isolados em casa.
Wladimir Queiroz, especialista em controle de infecções do Instituto de Doenças Infecciosas Emilio Ribas, em São Paulo, destaca que a diáspora que havia evacuado da China para o Brasil no início de fevereiro havia ficado em Wuhan, onde o surto ocorreu e se espalhou por todo o Brasil. Portanto, o Ministério da Saúde adotou medidas centralizadas de quarentena; os casos confirmados voltando da Itália para o Brasil eram diferentes, residiam em São Paulo e apresentavam apenas sintomas leves, semelhantes aos resfriados, ficando em quarentena em casa.
Queiroz explicou que nem todos os pacientes infectados com o novo coronavírus precisam ser hospitalizados e colocados em quarentena, a menos que a condição seja grave, é melhor evitar o ambiente hospitalar; para conseguir isolar em casa, é melhor abrir a janela para ventilação.
A professora Nancy Bellei, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também apontou que o mundo está realmente em estado de uma nova pandemia de coronavírus, e a ação para conter a disseminação do vírus não é mais significativa, e o diagnóstico da doença deve ser fortalecido. E previna infecções.
O programa nacional de vacinação contra gripe deste ano no Brasil será implementado com antecedência, a partir de 23 de março, com o objetivo de facilitar o diagnóstico da doença por coronavírus e evitar sobrecarregar o sistema público de saúde.
Em vista da expansão do novo coronavírus e da redução acentuada da demanda de voos para a Itália, a South American Airlines (Latam) anunciou hoje a suspensão de voos entre São Paulo e Milão, na Itália, até 16 de abril.