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O Ano Internacional da Mulher e a consolidação dos Estudos de Gênero no Brasil, por Bárbara Luisa Pires (1 notícias)

Publicado em 10 de março de 2025

Na primeira rodada de postagens deste terceiro dia da Ocupação Mulheres, publicamos na Coluna Primeiros Escritos texto de Bárbara Luisa Pires, doutoranda em Sociologia na Unicamp. A autora mostra como o Ano Internacional da Mulher, instituído pela ONU em 1975, impulsionou a realização de diversas conferências que fortaleceram o debate sobre as desigualdades enfrentadas pelas mulheres. No contexto nacional, Pires enfatiza a atuação de Eva Blay e Heleieth Saffioti, que, a despeito das diferenças em suas abordagens e das resistências enfrentadas ao introduzirem a temática da mulher no meio acadêmico, tornaram-se figuras centrais na consolidação dos estudos feministas e na difusão desses estudos para além do meio acadêmico.

Não perca, na parte da tarde, mais textos inéditos na Ocupação Mulheres. Confira aqui outros textos já publicados. Boa leitura!

O Ano Internacional da Mulher e a consolidação dos Estudos de Gênero no Brasil: as ideias e os feminismos de Heleieth Saffioti e Eva Blay

Por Bárbara Luisa Pires (PPGS/Unicamp)

Quando retornou ao Brasil, a jornalista e escritora Heloneida Studart (1932-2007) — enviada pela revista Manchete para cobrir a I Conferência Mundial da Mulher, realizada na Cidade do México entre 19 de junho e 2 de julho de 1975, e promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) — preparou uma reportagem repleta de fotografias de líderes e intelectuais feministas proeminentes, como Kate Millett, Simone de Beauvoir e Betty Friedan, na qual anunciou:

O ano de 1975 será, portanto, um ano de reivindicações feministas, em que as mulheres, como qualquer outra categoria oprimida, pretendem dizer vários ‘bastas’ e proclamar outros tantos ‘vivas’ (Studart, 1975a: 27).

Há 50 anos, sob o lema “Igualdade, Desenvolvimento e Paz”, a ONU declarou 1975 como o Ano Internacional da Mulher, tornando-o um marco na história do feminismo e nos estudos que, à época, eram denominados “pesquisas sobre a mulher”. Com o respaldo da organização, iniciativas e eventos voltados para a questão feminina se multiplicaram, registrando uma ampla mobilização de mulheres de diferentes segmentos sociais que, de diversas maneiras e atuando em variados tipos de organização, buscavam contribuir para modificar o sistema de acesso a recursos e as relações desiguais de poder estabelecidas entre os sexos.

Sob esse pretexto, 1975 consolidou-se como um marco representativo da mobilização política feminista. No Brasil, que desde 1964 vivia sob a ditadura militar, o Ano Internacional da Mulher foi encarado como uma oportunidade legítima para fortalecer a resistência ao regime. Assim, para intelectuais, partidos e grupos políticos que atuavam na clandestinidade, o evento também servia como uma brecha para articulação política, garantindo, sob a proteção da instituição, maior segurança diante da repressão.

Por outro viés, cabe ressaltar que, na década de 1970, o ressurgimento do feminismo da “segunda onda” foi marcado por disputas, histórias entrecruzadas e narrativas conflitantes sobre os eventos inaugurais e os ativismos das diversas personagens que compuseram as lutas feministas da época (Pedro, 2006). O argumento principal desse debate era o de que a ONU apenas repercutiu o que já vinha acontecendo desde a década de 1960. Sob a bandeira “o pessoal é político”, manifestações feministas na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina enchiam as ruas das cidades, reivindicando direitos e denunciando a opressão histórica nas relações entre homens e mulheres.

Em certo sentido, o impacto da mobilização feminista e a emergência do tema no campo público e político entrelaçaram-se com seu desenvolvimento no meio acadêmico brasileiro. A partir de meados da década de 1960, nota-se um considerável aumento da presença feminina no ensino superior e nos programas de pós-graduação, que também se expandiam. Com a cassação de professores em 1968, assistentes e auxiliares docentes passaram a ocupar os cargos de chefia e, entre eles, mulheres que, por essa ocasião, já eram numericamente significativas nesses postos secundários (Chaguri & Pires, 2024). 

Além disso, a Reforma Universitária de 1968, que deu fim ao regime de cátedras ao estabelecer departamentos, promoveu maior institucionalização das carreiras e tornou os concursos mais permeáveis e flexíveis, abrindo espaço para que as mulheres pudessem alçar posições mais altas. Nesse período, em particular na área de Ciências Sociais, com a ampliação da comunidade acadêmica e a diversificação de seu leque temático, observa-se um esforço para dar visibilidade à mulher na pesquisa científica — tanto como objeto de estudo legítimo, reconhecendo seu papel como agente social e histórico, quanto para evidenciar a ineficiência dos instrumentos usuais da área na abordagem da problemática feminina, especialmente em relação à sua inserção na estrutura de classes e no mercado de trabalho. Esse contexto permitiu, então, que tais estudos ocupassem as brechas disponíveis (Costa & Barroso & Sarti, 1985).

Ainda do ponto de vista da produção acadêmica, antes da consagração do Ano Internacional da Mulher pela ONU, pesquisadoras já promoviam, desde o início da década, seminários e grupos de trabalho sobre a situação das mulheres. A título de exemplo, em 7 de julho de 1972, a questão da condição feminina no Brasil e no mundo foi o tema central do último Simpósio de Ciências Sociais, realizado durante a XXIV Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento, sediado na Universidade de São Paulo (USP), foi organizado por Maria Isaura Pereira de Queiroz e contou com a participação de outras duas sociólogas que conquistariam o estatuto de clássicas nos estudos de gênero no Brasil: Heleieth Saffioti (1934-2010) e Eva Blay (1937-). 

Segundo Maria Isaura (1972: 934), coube a Heleieth Saffioti abrir o evento, discutindo os aspectos gerais do “problema feminino”, com atenção especial à inserção no mercado de trabalho e na vida econômica. Interessada na posição da mulher na sociedade de classes, sua análise deixava de lado a perspectiva puramente culturalista e afirmava que os preconceitos relacionados às mulheres estavam profundamente ligados à estrutura socioeconômica em que se enraizavam. Em sua fala, reafirmou ideias já presentes em seus trabalhos da época, ressaltando que, nas sociedades capitalistas, as mulheres atuavam como força de trabalho reserva, ocupando posições subalternas e com salários inferiores.

Já Eva Blay ressaltou que, em países como o Brasil, o excesso de mão de obra não qualificada dificultava a inserção profissional das mulheres. Em diferentes contextos econômicos, elas permaneciam em desvantagem no mercado de trabalho, recebendo salários menores e enfrentando barreiras para a ascensão profissional. Na indústria, embora modernização, desenvolvimento e trabalho estivessem fortemente associados no período, a participação feminina seguia limitada a tarefas e funções não especializadas.

Se ambas concordavam que tanto nos países subdesenvolvidos como nos países altamente industrializados, a mão de obra feminina era subutilizada, ao final das exposições, surgiu uma discordância entre as duas palestrantes, refletindo as diferentes abordagens que o tema recebeu à época. Saffioti, alinhada à perspectiva marxista, argumentava que as desigualdades de gênero e classe eram inseparáveis e a exploração da mulher não se limitava às oscilações do mercado, mas era parte integrante de um sistema mais amplo de dominação indissociável da estrutura de produção industrial. Já Blay, embora reconhecesse a desigualdade, enfatizava que a situação das trabalhadoras deveria ser analisada dentro das condições gerais do mercado (Pereira de Queiroz, 1972: 937).

Nesse mesmo ano de 1972, Saffioti também participou do I Conselho Nacional de Mulheres, realizado no Rio de Janeiro, evento que contribuiu para sua consagração como uma “estrela”, segundo perfil traçado pelo Jornal do Brasil (1972: 15). Ela já ocupava o cargo de professora livre-docente em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Araraquara, em que havia defendido a tese A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. A pesquisa resultou em um livro publicado inicialmente em 1969 pela editora Quatro Artes e, posteriormente, em 1976, pela Editora Vozes, possivelmente impulsionado pela repercussão do Ano Internacional da Mulher.

Em sua primeira edição, o livro foi bem recebido pelo público e pela crítica. No entanto, à época, Saffioti ainda não se identificava como feminista. Pelo contrário, considerava o feminismo “muito antipático” e lamentava a associação automática entre pesquisar ou escrever sobre mulheres e a adesão ao movimento (Soutello, 1969: 8). Ainda assim, ao analisar os mecanismos estruturais que condicionavam a condição feminina nas sociedades de classes, limitando seu acesso a determinadas ocupações e excluindo grandes contingentes de mulheres do mercado de trabalho, sua pesquisa introduzia uma abordagem inovadora nas Ciências Sociais brasileiras: o tratamento da opressão histórica das mulheres sob uma ótica relacional.

Eva Blay, por sua vez, na época do Simpósio, ainda atuava como assistente na Cadeira de Sociologia II da USP e finalizava sua tese de doutorado, Trabalho domesticado: a mulher na indústria paulista (1972). Embora não tenha sido escrita sob a influência do Ano Internacional da Mulher, como a própria autora relata no prefácio da edição em livro, “muitos dos problemas nela abordados foram exaustivamente discutidos naquele período” (Blay, 1978: 19). 

Antes disso, em 1963, a socióloga recebeu uma bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), para realizar seu mestrado sobre o Ginásio Industrial Feminino. A despeito de ter sido a aprovada, Eva Blay teve que justificar-se para o então diretor da FAPESP sobre a pertinência do objeto de pesquisa, pois este era considerado absolutamente secundário. Antes mesmo de concluir o mestrado, começou a orientar na pós-graduação e propôs uma disciplina sobre a questão da mulher, mas ninguém se inscreveu, refletindo, mais uma vez, o desinteresse pelo tema na época.

Como se pode observar, ao tratar de “temas de mulheres” — considerados secundários, específicos ou irrelevantes diante das transformações sociais, políticas e econômicas em curso —, as sociólogas ainda enfrentavam resistência entre seus pares. Por outro lado, parte do campo da esquerda brasileira via o feminismo e a emancipação da mulher como um desvio na luta pelo fim da ditadura. Mesmo com resistências, Heleieth Saffioti e Eva Blay persistiram na busca por espaços de expressão. Suas pesquisas estavam inseridas em uma área incipiente e controversa, mas abordavam um tema amplamente reconhecido dentro da Sociologia acadêmica: o trabalho. Dessa forma, as duas sociólogas, que já tinham trajetórias consolidadas antes de 1975, desempenharam um papel de destaque no Ano Internacional da Mulher.

A Conferência Mundial do Ano Internacional, realizada em 1975, reuniu representantes de 133 países e resultou na adoção do Plano Mundial de Ação e da Declaração do México sobre a Igualdade da Mulher e sua Contribuição para o Desenvolvimento e a Paz. O Brasil esteve presente com uma delegação liderada pelo diplomata Lauro Escorel, que reuniu diferentes gerações do feminismo. Entre as representantes da chamada “primeira onda”, marcada pela luta por direitos civis e políticos, estavam Bertha Lutz, então com 81 anos, e Dorina de Gouveia Nowill. Já entre os nomes da nova geração, ligados à universidade, destacava-se o de Heleieth Saffioti.

Entre os eventos decorrentes do Ano Internacional, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com o apoio do Centro de Informação da ONU, promoveu no Rio de Janeiro, entre 30 de junho e 6 de julho de 1975, o seminário “O Papel e o Comportamento da Mulher na Realidade Brasileira”. O encontro reuniu especialistas e ativistas para debater a condição feminina no país e propor ações concretas, como a criação do Centro da Mulher Brasileira (CMB).

A programação incluiu uma mostra cinematográfica, uma exposição de folhetos e cartazes da ONU e uma série de palestras com feministas, escritoras e intelectuais como Naomi Vasconcellos, Moema Toscano, Carmen da Silva, Marina Colasanti, além de pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas (FCC), cujo financiamento à pesquisa sobre a mulher a partir da década de 1970 foi fundamental para o desenvolvimento desse campo temático no Brasil. 

A mesa sobre “Trabalho Feminino” ficou sob a responsabilidade de Eva Blay e Neuma Aguiar. No encerramento do evento, o sociólogo Celso Furtado destacou a relevância do feminismo, classificando-o como um dos movimentos mais importantes da época. Já Heleieth Saffioti ficou encarregada de apresentar um relato sobre sua participação na Conferência Mundial.

O evento realizado no Rio de Janeiro teve recepção tímida na imprensa tradicional. Jornais paulistas, como O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, restringiram a cobertura ao Congresso no México, sendo que este último publicou apenas uma nota sobre a iniciativa no Brasil. Nos periódicos cariocas, a repercussão também foi limitada, com total ausência de menção no Jornal do Brasil. Dessa forma, coube à imprensa alternativa fornecer registros sobre o evento e os debates realizados.

Na descrição oferecida por Sérgio Augusto em sua coluna n’O Pasquim, o apêndice brasileiro ao Congresso realizado no México, conseguiu reunir, todas as noites, em média, 400 mulheres, que acompanharam o evento anotando, discutindo, fazendo perguntas e compartilhando depoimentos. Ainda segundo o relato do colunista, os patrocinadores ficaram surpresos com a receptividade do evento, “mais ainda quando descobriram ser maior a afluência de secretárias, enfermeiras, professoras primárias, e até mesmo freiras e operárias, do que de universitárias” (Augusto, 1975: 3).

Fazendo coro ao relato do jornalista, Heloneida Studart destacou a relevância da participação de intelectuais acadêmicas, mas ressaltou a diversidade das vozes presentes. Para ela, o feminismo não estava restrito à academia — pelo contrário, sua observação evidencia as disputas em torno do protagonismo no movimento feminista naquele contexto:

Quem gosta de dizer que o movimento feminista é negócio de mulher da alta classe média, com curso universitário, desta vez caiu da cadeira. De São Paulo, veio uma comissão de operárias – todas de salário-mínimo para contar o que elas estão fazendo em termos de reivindicação. Falaram bonito, claro e simples (Studart, 1975b: 102).

Nota-se, portanto, uma tensão entre as “lutas gerais” e “lutas específicas”, entre “as verdadeiras feministas” e o “feminismo acadêmico”, considerado “de classe média” e, portanto, segundo essa visão, pouco representativo da luta de classes. Sob outra perspectiva, apesar desses conflitos, a originalidade das pesquisas de Heleieth Saffioti e Eva Blay despertou um interesse mais amplo pelo tema, resultando em diversos convites que elas receberam para oferecer palestras fora do ambiente universitários. Elas eram frequentemente convidadas a falar em sindicatos, salões de igreja e congressos sobre a situação da mulher trabalhadora e seus direitos trabalhistas, como também participaram da imprensa alternativa feminista.

A exemplo disso, sob a editoria de Joana Lopes (1938-2023), em outubro de 1975 foi lançado o primeiro número do jornal Brasil Mulher, trazendo um balanço do Ano Internacional da Mulher. Nessa edição inaugural, voltada a temas como a luta das mulheres e a resistência à ditadura, Eva Blay foi a principal referência da reportagem “Precisa-se: Maria Salário-Mínimo”, que discutia a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro e evidenciava a desigualdade salarial, a vulnerabilidade das trabalhadoras brasileiras e a ausência de sua participação nos sindicatos (Brasil Mulher, 1975: 8-9). Já Heleieth Saffioti apareceu na seção “Brasil Correio”, apoiando a iniciativa. 

Também era necessário convencer a sociedade de que o então chamado “problema feminino” não dizia respeito apenas a um grupo específico, mas era uma questão de interesse coletivo. Nesse contexto, em diálogo constante com diferentes vertentes do movimento feminista, Heleieth Saffioti e Eva Blay se destacaram como representantes de uma geração de intelectuais que desempenhou um papel essencial na consolidação dos estudos sobre as mulheres, tanto no meio científico quanto fora dele. Enfrentando assimetrias e desigualdades, reivindicaram o reconhecimento e a legitimidade das pesquisas que, hoje, integram o campo dos estudos de gênero, especialmente nas Ciências Sociais.

A Década da Mulher, promovida pela ONU, encerrou-se oficialmente em julho de 1985, em Nairóbi, no Quênia, durante uma Conferência Mundial que avaliou os resultados alcançados. Desde então, “vários bastas e outros tantos vivas”, como desejou Heloneida Studart, foram proclamados. As fontes de financiamento e os temas de pesquisa se expandiram: do foco inicial em trabalho e educação, passaram a incluir sexualidade e violência, além de incorporar novas metodologias de análise para o estudo das relações de gênero.

Os trabalhos de Eva Blay e, em especial, os de Heleieth Saffioti, vivem hoje um momento de redescoberta, superando a marca constante da indiferença — na expressão cunhada por Mário Medeiros da Silva (2024) —, que atravessou a experiência intelectual e política de mulheres e negros ao longo dos séculos. Analisar os contornos da atuação dessas sociólogas na construção da área de estudos de gênero, enquadrando-as na expansão das Ciências Sociais no Brasil na década de 1970 e articulando esse desenvolvimento ao cenário político e social, especialmente ao movimento feminista e aos eventos do Ano Internacional da Mulher, permite compreender como uma agenda de pesquisa se transforma e se repõe ao longo do tempo.

Ademais, acredita-se que seus trabalhos e ideias continuarão a servir como ferramentas para analisar por que, apesar de diversas conquistas, as mulheres ainda enfrentam desigualdades de gênero no campo acadêmico. Um exemplo disso é o fato de submeterem menos artigos, ocuparem posições menos prestigiosas na burocracia universitária e lidarem com a sobrecarga imposta pelas atividades domésticas, que se confundem com as demandas e exigências do trabalho como docentes e pesquisadoras (Castro & Chaguri, 2020). Assim, espera-se que novos bastas e outros tantos vivas continuem a ser proclamados.

Referências

AUGUSTO, Sérgio. (1975). É isso aí. O Pasquim. Rio de Janeiro, n.315, p. 3.

BLAY, Eva. (1978). Trabalho domesticado: a mulher na indústria paulista. São Paulo: Editora Ática.

BRASIL MULHER. (1975). Precisa-se: Maria Salário-Mínimo. Sociedade Brasil Mulher, ano 1, n. 1, p. 8-9.

CASTRO, Bárbara & CHAGURI, Mariana. (2020). Um tempo só para si: gênero, pandemia e uma política científica feminista. Blog Dados, v. 22.

CHAGURI, Mariana & PIRES, Bárbara Luisa. (2024). A carreira acadêmica como profissão de mulheres: algumas histórias a partir da FFCL-USP. Tempo Social, v. 36, n. 1, p. 111–131.

COSTA, Albertina & BARROSO, Carmen & SARTI, Cynthia. (1985). Pesquisa sobre mulher no Brasil – do limbo ao gueto?. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 54, p. 5-15.

DA SILVA, Mário Augusto. (2024). Uma biblioteca contra a indiferença. Revista Piauí, São Paulo, 29 mar.

JORNAL DO BRASIL. (1972). Socióloga diz que mulher brasileira trabalha menos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 out. 1º caderno, p. 15. 

PEDRO, Joana Maria. (2006). Narrativas fundadoras do feminismo: poderes e conflitos (1970-1978). Revista Brasileira de História, v. 26, n. 52, p.249-272. 

PEREIRA DE QUEIROZ, Maria Isaura. (1972). A condição feminina no Brasil: problemas atuais. Ciência e Cultura, v. 24, n. 10, p.933-937. 

SOUTELLO, Monica. (1969). Mulher, mito e realidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 dez. Caderno b, p.8.

STUDART, Heloneida. (1975a). 75, o Ano da Mulher. Manchete. Rio de Janeiro, n.º1187, pp.26-29.

STUDART, Heloneida. (1975b). Brasileira Fala. Manchete. Rio de Janeiro, n.º 1215, p.102.

Sobre a autora

Bárbara Luisa Pires é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Sociologia, atuando, principalmente, nos seguintes temas: pensamento social, estudos de gênero, intelectuais, história das ideias e sociologia da cultura.