O físico José Arana Varela, do Instituto de Química (IQ) da UNESP, campus de Araraquara, foi nomeado, em julho último, novo membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Ele assume, durante seis anos, a vaga aberta com o término do mandato de Paulo Eduardo de Abreu Machado, docente da Faculdade de Medicina da UNESP, campus de Botucatu. "É uma grande honra pertencer a um conselho seleto de uma instituição como a Fapesp, reconhecida internacionalmente como um modelo de financiamento de programas de pesquisa. É também grande responsabilidade participar em ações que possam ter impacto na comunidade científica e tecnológica e beneficiar a população", disse Arana Varela.
O Conselho Superior da Fapesp é constituído por 12 membros, todos nomeados pelo governador do Estado, dos quais seis são diretamente indicados por ele, três pela USP e os outros três, entre eles o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UNESP Marcos Macari e, agora, o professor Arana Varela, são eleitos pelas instituições de ensino e pesquisa qualificadas. O docente do IQ foi escolhido a partir de lista tríplice encaminhada pela Fapesp ao governador Geraldo Alckmin, resultado de votação na qual tomaram parte instituições de ensino superior e de pesquisa, oficiais e particulares, em funcionamento no Estado. Varela teve, nessa eleição, da qual participou 90% do colégio eleitoral da Fundação, 304 votos dos 442 válidos.
Coordenador de inovação tecnológica do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, um dos dez centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fapesp, Varela é mestre em Física pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, doutor em Ciência dos Materiais pela Universidade de Washington, nos EUA, integra diversos conselhos de instituições internacionais na área de pesquisa com materiais e recebeu diversos prêmios internacionais, como o Prêmio Epsilon de Ouro, da Sociedade Espanhola de Cerâmica. "A minha missão neste conselho será apoiar e propor programas que possam resultar em inovação tecnológica e políticas públicas de interesse expressivo da comunidade científica e que possam gerar bens e melhoria na qualidade de vida da população", conclui o docente do IQ.
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Jornal da Unesp