Entre as vacinas nacionais que começaram a ser produzidas durante a pandemia contra a covid, a que está em estágio mais avançado é a feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na última quinta-feira (15), seus representantes anunciaram que foi concluída a fase 2 de testes , que avalia a capacidade do fármaco de gerar resposta imune. A SpiN-Tec, como é chamada, pode servir de reforço para esquemas com as vacinas que já são aplicadas no Brasil.
Para que ela avance à fase 3, momento em que é testada em um número mais alto de humanos (5.300, segundo a universidade), precisa passar por uma aprovação da Anvisa. Caso isso aconteça, esse terceiro momento dura três anos, e, caso obtenha bons resultados, a SpiN-Tec poderia começar a ser distribuída aos brasileiros em 2028. A vacina da UFMG foi totalmente desenvolvida no país, com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e da prefeitura de Belo Horizonte. Um de seus benefícios é um menor custo de fabricação, justamente por ser feita com uma tecnologia já conhecida pela indústria brasileira. Caso a pesquisa chegue a termo, será o primeiro imunizante totalmente desenvolvido no país.