São José dos Campos - Pesquisa realizada pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José, aponta a utilização de geradores de ozônio para o tratamento de efluentes industriais e residenciais, garantindo a esterilização das águas tratadas em mais de 90%.
Segundo o estudo, os geradores de ozônio podem ser adaptados aos sistemas utilizados atual-mente nos municípios brasileiros. O coordenador da pesquisa. Wilfredo Irrazabal Urruchi, afirma que um dos principais benefícios é a diminuição do uso de cloro - prelo novo sistema, utiliza-se apenas 30% da quantidade atual.
Segundo o pesquisador, além da preservação ambiental a partir da utilização de menores quantidades de produtos químicos, o sistema garante mais saúde às pessoas que utilizarão a água tratada. O excesso de cloro pode causar doenças como diarréia e outras infecções intestinais.
A pesquisa, que teve financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) da ordem de R$ 250 mil, contou com a criação de quatro protótipos. Um deles foi instalado na estação de tratamento de água do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) e mostrou resultado satisfatório após 10 meses.
Segundo estimativas de Urruchi, São José teria que investir cerca de R$ 15 mil na adaptação e implantação do novo sistema baseado em geradores de ozônio.
Segundo o gerente da Sabesp em São José Fernando Lourenço de Oliveira, o tratamento de acua obedece os índices máximos de cloro estabelecidos por lei de até 2 miligramas por litro.
Maquete de uma estação de água com gerador de ozônio em teste no ITA; redução de cloro traria benefícios à saúde
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