Quando o tempo muda, a saúva revoa e um trovão surdo, tropeiro, ecoa na vazante lameira do brejo e dá para ouvir o sapo-fole, o sapo-ferreiro e o sapo-cachorro, como um canto de acauã de madrugada, para marcar o tempo e chamar a chuva. Esse é um dos cenários que envolvem uma roça sertaneja no Poema do Milho, de Cora Coralina. Se for uma plantação no município de Palmeiras de Goiás, o canto a ser ouvido pode ser agudo e entoado por uma espécie simpática [...]
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