Vítimas de infarto podem ter menos risco de sofrer outro ataque ou de morrer por cardiopatias, tomando um medicamento que diminui a taxa de colesterol, mesmo que não seja alta. Um estudo envolvendo 4.159 pacientes nos EUA e no Canadá descobriu que, após um período de cinco anos, a pravastatina diminuiu o risco de um ataque cardíaco fatal em 37%.
HORMÔNIO TRATA MAL CARDÍACO GRAVE
Um estudo da Universidade de Nápoles, na Itália, publicado hoje no New England Journal of Medicine, revelou que o hormônio de crescimento, que costuma ser dado a crianças, pode ajudar a reverter um tipo de doença cardíaca em adultos — a cardiomiopatia idiopática dilatada (doença que provoca aumento de uma das câmaras do coração, deixando as paredes do músculo cardíaco muito finas). O único método permanente de se tratar a doença é o transplante. No estudo, sete pacientes que sofriam do mal tomaram o hormônio por três meses. O hormônio, vendido sob o nome comercial Genotropin, aumentou o volume do músculo cardíaco, melhorou o funcionamento do coração e a resistência física dos pacientes. Os resultados, porém, foram recebidos com cautela, já que poucas pessoas foram testadas e o tratamento durou só três meses.
TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA É AGRESSIVO
Embora os médicos detectem cada vez mais cedo o câncer de mama não-invasivo (tumor ainda restrito aos canais de leite), tratamentos agressivos como a retirada total da mama ainda são usados na maioria dos casos. Essa é a conclusão de médicos da Universidade da Califórnia, nos EUA, em estudo publicado na revista da Associação Médica Americana.
Notícia
Jornal do Brasil