Notícia

Jornal do Brasil

Nova droga reduz risco de infarto

Publicado em 28 março 1996

Vítimas de infarto podem ter menos risco de sofrer outro ataque ou de morrer por cardiopatias, tomando um medicamento que diminui a taxa de colesterol, mesmo que não seja alta. Um estudo envolvendo 4.159 pacientes nos EUA e no Canadá descobriu que, após um período de cinco anos, a pravastatina diminuiu o risco de um ataque cardíaco fatal em 37%. HORMÔNIO TRATA MAL CARDÍACO GRAVE Um estudo da Universidade de Nápoles, na Itália, publicado hoje no New England Journal of Medicine, revelou que o hormônio de crescimento, que costuma ser dado a crianças, pode ajudar a reverter um tipo de doença cardíaca em adultos — a cardiomiopatia idiopática dilatada (doença que provoca aumento de uma das câmaras do coração, deixando as paredes do músculo cardíaco muito finas). O único método permanente de se tratar a doença é o transplante. No estudo, sete pacientes que sofriam do mal tomaram o hormônio por três meses. O hormônio, vendido sob o nome comercial Genotropin, aumentou o volume do músculo cardíaco, melhorou o funcionamento do coração e a resistência física dos pacientes. Os resultados, porém, foram recebidos com cautela, já que poucas pessoas foram testadas e o tratamento durou só três meses. TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA É AGRESSIVO Embora os médicos detectem cada vez mais cedo o câncer de mama não-invasivo (tumor ainda restrito aos canais de leite), tratamentos agressivos como a retirada total da mama ainda são usados na maioria dos casos. Essa é a conclusão de médicos da Universidade da Califórnia, nos EUA, em estudo publicado na revista da Associação Médica Americana.