No dia 18 de agosto é comemorado o Dia do(a) Estagiário(a). Essa é uma fase marcada por muito aprendizado e preparação para que os estudantes possam se tornar profissionais qualificados. Nos Institutos de Pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, além de adquirirem uma experiência valiosa, os estagiários trazem grandes contribuições para a pesquisa científica e tecnológica ligada ao agro paulista, sendo um elemento indispensável para o bom andamento dos trabalhos.
Experiência para próximas etapas da vida profissional
A bióloga Gabriela Oliveira Pereira iniciou seu estágio no Instituto de Pesca (IP-APTA) em março de 2020, quando ainda fazia a graduação em Ciências Biológicas – hoje, Gabriela cursa graduação em Design Gráfico. Dentre suas diversas atividades, foi responsável por toda a estrutura gráfica do Museu de Pesca Virtual e Planeta Inseto Virtual e produção da atual versão do vídeo institucional. Além disso, na Iniciação Científica, desenvolveu projetos relacionados à transposição museográfica do Aquário Água Branca, ligado ao Instituto. “Ao estagiar no IP é possível compreender como são realizadas as pesquisas no setor da aquicultura e pesca, a divulgação de eventos, acontecimentos e pesquisas para a mídia e aprender com os profissionais de cada área a melhor maneira de pôr em prática o que foi aprendido em sala de aula”, relata Gabriela. Segunda ela, por meio do estágio, o estudante tem a chance de obter a experiência necessária para ingressar no mercado de trabalho, vendo na prática qual é a postura e quais são os conhecimentos exigidos no setor em que almeja atuar.
Também estagiário do Instituto, trabalhando no Programa IP nas Redes, como responsável pelas peças visuais de divulgação e estratégias de Marketing Digital, o estudante de Ciências Biológicas Ricardo Morelli concorda com Gabriela. “O estágio é uma experiência muito importante para o estudante. Será no estágio que ele estará mais próximo de uma área de interesse”, menciona Morelli. Para ele, ao trabalhar junto a grandes profissionais, o estudante tem a oportunidade de aprender muito e adquirir ensinamentos que levará para sua carreira futuramente. “A experiência que eu adquiri durante a pesquisa em que eu estive envolvido no IP e os feedbacks da minha orientadora me preparam para o próximo passo, que é o mestrado”, ressalta.
Outra estudante de Ciências Biológicas a estagiar na Instituição, Giovana Marcella defende que é no estágio que o estudante começa a trilhar sua carreira profissional. “No Instituto, temos contato com grandes pesquisadores que estão sempre dispostos, motivando os estudantes a de fato conhecerem seus projetos científicos”, afirma Giovana, que desde março de 2021 atua na divulgação de cursos e eventos institucionais e na produção de conteúdo textual do Programa IP nas Redes. Conforme lembra, a admiração que os servidores demonstram pelo IP é algo que contagia os estagiários. “Faz com que a gente tenha ainda mais orgulho de fazer parte”.
Conhecimento em diversas áreas da pecuária
Marcelo Moretin Vieira, aluno de medicina veterinária no Centro Universitário de Jaguariúna (UNIFAJ), vai completar um ano de estágio no Instituto de Zootecnia (IZ-APTA). Ele é bolsista de iniciação científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e atua junto à equipe de pesquisadores do Centro de Pesquisa de Nutrição Animal e Pastagens (CPNAP).
“Participar de atividades e projetos no IZ é essencial para meu futuro profissional. Fico contente em aprender tanto com profissionais que fazem a pesquisa acontecer. O conhecimento adquirido me qualifica para muitas áreas, ampliando meu leque de oportunidades, já que com o conhecimento, podemos ultrapassar barreiras. Além do aprendizado técnico e científico, também aprendemos muito com as experiências pessoais, importantes para todos os segmentos da comunidade”, diz o estagiário. Conforme observa, estagiar na área da pesquisa é um ótimo caminho a seguir, e que tem grande impacto no desenvolvimento da sociedade. “A pesquisa, o fazer ciência, sempre estiveram entre meus objetivos profissionais e pessoais, na perspectiva de poder contribuir com o desenvolvimento científico e a comunidade”, enfatiza Marcelo.
A estudante Giovanna Castilho Santos, que está no sexto período de medicina veterinária na Faculdade de Americana, também é bolsista de Iniciação Científica. Segundo ela, o interesse pela pesquisa e a oportunidade de poder se desenvolver, estudar e contribuir de alguma forma nos projetos é oportuno e confirma, a cada dia, “que é isso que quero seguir”. “Ter a oportunidade de aprender e compartilhar experiência com pessoas que sonham e desejam atingir os mesmos objetivos que os meus é desafiador e inspirador, me motivando ainda mais”, coloca a estagiária. “O IZ vem agregar na minha vida pessoal e profissional, me proporcionando conhecimento prático, teórico e estrutura para que eu me desenvolva e saiba atuar em toda e qualquer situação que eu venha a desempenhar. Além disso, por ter grande vontade de lecionar e seguir carreira acadêmica, a oportunidade de um futuro mestrado, doutorado e até mesmo pós-doutorado não me deixa dúvidas de que eu escolhi o lugar certo”, destaca Giovanna.
IAC conta com 84 estagiários
Atualmente, o Instituto Agronômico (IAC-APTA) conta com 84 estagiários atuando em diversas áreas dos Centros de Pesquisa, Unidades de Pesquisas e Desenvolvimento e Núcleo de Inovação Tecnológica. Dentro desse grupo, estão também os vinculados ao Programa Institucional de Bolsa de Inovação Tecnológica (PIBITI), em que participam oito bolsistas, e ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), em que são inscritos 43 bolsistas. Esses dois programas são vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o objetivo de contribuir com a formação de novos talentos em todas as áreas do conhecimento. Há casos no IAC de pessoas que ingressaram como estagiários e, após a graduação, iniciaram a Pós-graduação do IAC, foram aprovados em concurso e, atualmente, integram a equipe de pesquisadores científicos.
Estagiários são fundamentais para instituições
Já o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA) conta atualmente com 35 estagiários, sendo três das áreas administrativas e os demais das áreas técnicas, todos bolsistas pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (FUNDEPAG), pela FAPESP e pelo CNPq, via PIBIC e PIBITI. "Os estagiários são fundamentais para a instituição, pois, ao mesmo tempo que compartilhamos nossa experiência com potenciais futuros pesquisadores, contamos com uma contribuição importante nas várias atividades envolvidas na pesquisa científica", ressalta Silvia Tfouni, pesquisadora do Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA) do Ital, que também é coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da instituição.
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