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Blog Por Simas

No Brasil, violência escolar mais do que triplica em 10 anos; discursos de ódio impulsionam aumento (123 notícias)

Publicado em 15 de abril de 2025

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Desvalorização da carreira docente e falta de assistência jurídica também são fatores relacionados ao aumento de casos. Em 2023, houve um recorde: foram 13,1 mil vítimas atendidas em hospitais públicos e particulares. Creche em Blumenau sofreu ataque violento em 2023; quatro crianças morreram

O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em 10 anos, atingindo o ápice em 2023, mostra uma análise de dados nacionais da Fapesp, divulgada nesta segunda-feira (14).

Naquele ano, segundo o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), 13,1 mil pacientes foram atendidos em serviços públicos e privados de saúde, após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem ataques psicológicos e físicos no contexto educacional. Em 2013, houve 3,7 mil episódios.

Quais tipos de violência foram mais comuns em 2023? Metade dos casos notificados foi de agressão física. Em seguida, aparecem os de violência psicológica/moral (23,8%) e sexual (23,1%). Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima.

Como esses comportamentos se manifestam na escola? O Ministério da Educação (MEC) classifica quatro categorias principais de violência que afetam a comunidade escolar:

agressões extremas, com ataques premeditados e letais, como a tragédia em uma creche de Blumenau em 2023, quando quatro crianças morreram;

violência interpessoal, com hostilidades e discriminação entre alunos e professores;

bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas;

episódios no entorno, como tráfico de drogas, tiroteio e roubos/furtos.

????Por que os casos aumentaram tanto em 10 anos? Segundo a Fapesp, os seguintes fatores explicam o pico de violência entre 2022 e 2023:

desvalorização dos professores no imaginário coletivo;

relativização de discursos de ódio, como se fossem menos prejudiciais do que realmente são;

precarização da infraestrutura das escolas;

agressões sofridas ou vistas pelos alunos no ambiente doméstico;

falhas nas ações de mediação de conflito;

despreparo das secretarias estaduais de educação para lidar com casos de misoginia e racismo.

Parte da elevação de casos também pode ser explicada pelas melhorias nos processos de registros dos hospitais e pelo crescimento das “comunidades mórbidas virtuais” (grupos on-line que se estruturam com base em ideias destrutivas).

Especialistas ouvidos pela Fapesp listam alternativas:

políticas contínuas, intersetoriais e integradas;

parcerias com os setores de saúde, de justiça e de assistência social;

transformação estrutural da cultura escolar (em vez de projetos isolados);

gestão escolar com representatividade racial e feminina;

acionamento dos conselhos tutelares em casos graves (prática incomum em escolas particulares).

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