A bordo do navio oceanográfico Alpha Crucis, adquirido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, pesquisadores vão lançar sensores em águas profundas, instalar baias em vários pontos ao largo do litoral e monitorar correntes de circulação de águas quentes e frias.
Com isso, eles vão buscar respostas para ajudar o Brasil a identificar com mais rigor, qual o papel que suas matas e águas desempenham no equilíbrio climático do planeta.
O Alpha Crucis, adquirido da Universidade do Havaí e reformado por US$ 11 milhões (R$ 20,9 milhões), tem capacidade para 20 pessoas, 972 toneladas e autonomia de navegação por 40 dias.
O barco oceanográfico Alpha Delfini, primeiro inteiramente construído no Brasil, também faz parte do projeto, com 25 metros de comprimento e autonomia de 10 a 15 dias. Construído num estaleiro de Fortaleza, ele estará em condições de navegação em julho.
A previsão é que o Alpha Crucis atraque no Porto de Santos no próximo dia 10. A partir de então, começam a ser instalados os equipamentos adequados a cada uma das pesquisas.