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Gazeta de S. Paulo online

Nada de lerdeza: essas preguiças eram 57 vezes maiores que as comuns e eram super ágeis (108 notícias)

Publicado em 26 de maio de 2025

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Pesquisadores da USP estudam com detalhes a evolução e extinção das preguiças gigantes

Hoje em dia bichos-preguiça são animais bem lerdos, como o próprio nome indica, e não passam de sete quilos. No passado, contudo, esses animais podiam ser gigantescos, pesando até 400 quilos, e eram muito diversos.

A informação vem de pesquisadores da Universidade de São Paulo , onde fósseis inteiros de preguiças-gigantes foram catalogados em 2024.

Entenda agora sobre esse grupo tão diverso de animais, que habitavam toda a América do Sul, e saiba porque eles foram extintos, e só sobrou o bicho-preguiça lerdinho que conhecemos.

As preguiças são animais típicos da América do Sul , e o nome na verdade se refere a uma grande variedade de espécies, a maior parte delas já extinta.

“Se pudéssemos voltar no tempo, encontraríamos muitas espécies de grande porte vagando pelas Américas, algumas com peso ultrapassando várias toneladas” afirmam pesquisadores de um estudo publicado na revista Science.

O estudo revela que a diversidade de tamanhos desses animais pré-históricos foi moldada por fatores principalmente ambientais , mas quando os seres humanos começaram a se espalhar pelas Américas, as preguiças começaram a desaparecer.

“Foram muitos percalços para, mais recentemente, vermos a diminuição abrupta da diversidade que acontece concomitantemente com a chegada do ser humano ao continente”, afirma Daniel Casali, um dos autores do artigo, ao Jornal da USP

Houve um embate no meio científico sobre se esses animais gigantes foram extintos por mãos humanas ou não. Hoje, pesquisadores entendem que o sumiço das preguiças-gigante foram causados não só pelos hominídeos, mas também por outros fatores.

“A gente entende que é uma somatória de fatores, mas quando chegamos ao Pleistoceno – quando há uma extinção em massa dessas formas gigantes -, o clima sozinho já não explica. Precisamos considerar o fator humano”, explica Casali.

A árvore evolutiva desses imensos animais começa, até onde sabemos, 35 mil anos atrás, idade do fóssil mais antigo encontrado nas Américas. A partir dele, os cientistas fizeram um mapeamento de tamanho, característica e também juntaram dados do clima em que viviam.

Os dados evolutivos indicam que enquanto as preguiças terrestres, que eram de maior tamanho, foram desaparecendo com a caça humana, enquanto as que viviam em árvores foram diminuindo de tamanho com o passar das gerações.

Paleontólogos chegaram inclusive a achar artefatos pré-históricos usados por seres humanos com osteodermos, carapaça que serve como “armadura” de preguiça.

A história das preguiças mostra que tamanho não é documento, mas nos conta também como nós humanos somos capazes de moldar a biodiversidade ao nosso redor. Agora basta entender: o que o ser humano moderno quer é reduzir o número de espécies, ou preservá-las?