Um cristal de brometo de tálio desenvolvido no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), colocado na ponta de uma sonda cirúrgica, auxilia o cirurgião na incisão precisa dos tecidos afetados por células cancerígenas e na identificação de linfonodos - os pontos de confluência da rede linfática - durante a cirurgia.
Os grandes centros de medicina nuclear do país já dispõem de sondas radioguiadas feitas com outros cristais, como o iodeto de césio e o telureto de cádmio, mas elas são importadas e custam entre 20 mil e 40 mil dólares
A estimativa é que o preço desta sonda fique em torno de 6 mil dólares , com a mesma qualidade. "O alto preço dos equipamentos importados e a falta de assistência técnica foram os motivos que levaram alguns cirurgiões a nos procurar para desenvolver uma sonda nacional", revela a coordenadora da pesquisa, Margarida Mizue Hamada, do Laboratório de Desenvolvimento de Sensores de Radiação do IPEN.
Além da utilidade científica, o cristal de brometo de tálio lembra o âmbar-amarelo, uma resina fóssil proveniente de pinheiros pré-históricos extintos de grande beleza.
No laboratório do IPEN, que é vinculado a USP, trabalham vários grupos na área de crescimento de cristais e na preparação e caracterização desses materiais como detectores de radiação para diversas aplicações na área de saúde.
Revista Pesquisa FAPESP
Os grandes centros de medicina nuclear do país já dispõem de sondas radioguiadas feitas com outros cristais, como o iodeto de césio e o telureto de cádmio, mas elas são importadas e custam entre 20 mil e 40 mil dólares
A estimativa é que o preço desta sonda fique em torno de 6 mil dólares , com a mesma qualidade. "O alto preço dos equipamentos importados e a falta de assistência técnica foram os motivos que levaram alguns cirurgiões a nos procurar para desenvolver uma sonda nacional", revela a coordenadora da pesquisa, Margarida Mizue Hamada, do Laboratório de Desenvolvimento de Sensores de Radiação do IPEN.
Além da utilidade científica, o cristal de brometo de tálio lembra o âmbar-amarelo, uma resina fóssil proveniente de pinheiros pré-históricos extintos de grande beleza.
No laboratório do IPEN, que é vinculado a USP, trabalham vários grupos na área de crescimento de cristais e na preparação e caracterização desses materiais como detectores de radiação para diversas aplicações na área de saúde.
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Fonte: Revista Pesquisa FAPESP