Notícia

Jornal da Ciência online

Na maior UTI de Covid-19 do Brasil, mais de 90% dos casos graves são em não vacinados (101 notícias)

Publicado em 31 de janeiro de 2022

Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, no Rio, havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves explodiram

A Ômicron gerou pandemias dentro da pandemia. A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade. A segunda pandemia é a das pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto. Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus.

A face agressiva da Ômicron é visível nos leitos de UTI do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela está expressa nos rostos dos pacientes intubados e ligados a máquinas. Está estampada na angústia daqueles fora do tubo, mas prostrados, sem forças para reagir ao ataque da covid-19 e cientes da gravidade de seu estado.

A maioria dos casos de covid-19 que agrava e mata — mais de 90% — é de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta, mostram dados do hospital, que, por seu tamanho, é um microcosmo da pandemia no Brasil.

Leia a íntegra: O Globo

O Globo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

Leia também:

O Globo – Pandemia da exaustão: explosão da Ômicron afasta profissionais de saúde e traz de volta UTIs cheias de pacientes desesperados

DW- Brasil – Um leito para 430 crianças: covid expõe problema do Brasil

Agência Fapesp – Médicos da linha de frente fazem balanço de dois meses da Ômicron no Brasil

Folha de S. Paulo – Ômicron sobrecarrega unidades de saúde e gera onda de agressões a profissionais