Após passar por três anos de reformas, o Museu de Zoologia da USP reabriu ao público no último sábado (7) com o objetivo de resgatar o habitat natural de animais brasileiros, alguns já extintos, e sua evolução.
Logo na entrada o visitante pode ver os esqueletos de uma preguiça-gigante de quase quatro metros de altura e de um tigre-de-dente-de-sabre, animais que habitaram o Brasil e foram extintos há milhares de anos.
Também estão presentes espécimes empalhados de figurinhas ainda presentes nas nossas florestas, mas em risco de extinção, como jaguatiricas, tamanduás, onças-pintadas, tartarugas, macacos e uma série de aves.
A mostra se preocupa ainda em apresentar de forma didática como ocorreu a evolução dos animais. Para isso o museu expõe, por exemplo, o crânio de um elefante ao lado do de um golfinho, de modo a explicar que os dois mamíferos são parentes próximos. Na outra ponta, as aves são comparadas com os seus ancestrais répteis.
Ao todo o museu reúne oito milhões de exemplares que foram coletados e estudados por 109 anos, mas apenas uma parte está à mostra. O resto funciona como reserva para reposição e também para o trabalho de pesquisadores.
A exposição "Pesquisa em Zoologia - a biodiversidade sob o olhar do zoólogo" pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 17h. O museu fica na av. Nazaré, 481, Ipiranga, São Paulo. O ingresso custa R$ 2. Os alunos de escolas públicas e visitantes com menos de seis e mais de 65 não pagam. Mais informações pelos telefones 0/xx/11/6165-8100/8140.
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