Agência Fapesp
Um grupo de mulheres vítimas da violência nas relações conjugais optou pela gravidez com a expectativa de que os filhos consolidassem a família, garantindo maior segurança na vida conjugal.
Mas, segundo a tese de doutorado Vozes do silêncio: estudo etnográfico sobre violência conjugal e fertilidade feminina, defendida no Instituto Fernandes Figueira, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro, nos casos analisados a "estabilidade" no casamento após o nascimento das crianças não ocorreu e, pior, muitas vezes acabou expondo a mulher a riscos ainda maiores.
A autora do trabalho, Corina Mendes, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fiocruz, entrevistou, durante um ano, 85 mulheres no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (Ciam), serviço do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher que presta atendimento psicossocial e jurídico a vítimas de violência.
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