Melhorar a produtividade da cana-de-açúcar para aumentar a produção de bioetanol é o objetivo de um projeto desenvolvido no âmbito do RCGI (Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa), da USP (Universidade de São Paulo). O primeiro passo do trabalho, coordenado pelo biólogo Marcos Buckeridge, será sequenciar o genoma da cana em nível cromossômico e obter o mapa de genes da planta.
“O genoma é dividido em cromossomos e os genes que coordenam funções biológicas estão espalhados entre eles. Para entender como o crescimento vegetal é coordenado, é necessário conhecer as posições exatas de cada gene ativado durante o crescimento”, explica Buckeridge, que é professor do IB-USP (Instituto de Biociências) e diretor do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) do Bioetanol, que é apoiado pela FAPESP.
“A cana produz açúcar apenas uma vez ao ano. Nossa ideia é fazer com que isso aconteça duas vezes ao
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