Em um cenário de acesso limitado às vacinas contra a covid-19, a matemática pode ajudar a otimizar o processo de aplicação das doses de modo a garantir que mais pessoas sejam imunizadas em um menor espaço de tempo.
Esse foi o objetivo do estudo “Optimizing covid-19 second-dose vaccine delays saves ICU admissions” (ainda em processo de publicação), liderado por pesquisadores do CeMEA (Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria) – um CEPID (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão) da FAPESP sediado na USP (Universidade de São Paulo), campus de São Carlos.
O artigo, que utiliza modelos matemáticos com técnicas de otimização, validou a sugestão da fabricante da vacina Covidshield (Oxford/AstraZeneca) de adiar a segunda dose a partir de estimativas das eficácias das doses separadas, como explica o pesquisador Paulo José da Silva e Silva, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O estudo da fabricante demonstrou que a eficácia da vacina com uma dose
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