Durante uma visita às obras do Centro Nacional de Vacinas, em Belo Horizonte (MG), a ministra ressaltou a importância estratégica do CNVacinas para o país, uma vez que o local é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o CNVacinas tem conduzido os estudos da vacina contra a covid-19 a um estágio mais avançado. Além disso, estão sendo realizadas pesquisas voltadas para as doenças locais, como dengue, leishmaniose e malária.
O Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo brasileiro destinado à pesquisa e fabricação de insumos farmacêuticos, com capacidade para conduzir todas as etapas do desenvolvimento de vacinas. A previsão é que as obras sejam finalizadas até 2026.
Luciana Santos também mencionou os editais que serão lançados pelo Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), os quais podem contribuir significativamente para o avanço da ciência, tecnologia e inovação no Brasil.
“Estamos prestes a lançar os últimos editais do Fundo deste ano, que contam com recursos no valor de R$ 12,8 bilhões. Essa é uma conquista do atual ciclo de retomada da ciência no país, com o objetivo de recompor integralmente o FNDCT, e Minas Gerais será contemplada por meio desses editais, que visam fomentar as políticas públicas de ciência em território nacional”, avaliou a ministra.
A iniciativa de desenvolver uma vacina nacional contra a covid-19 é um marco importante para o Brasil, trazendo consigo a promessa de autonomia e independência na produção de imunizantes. O progresso evidente no desenvolvimento da Spin-TEC gera expectativas positivas, não apenas para a luta contra a pandemia, mas também para o avanço da ciência e tecnologia no país.
Por fim, a ministra reforçou a importância do suporte financeiro e estrutural para a ciência e tecnologia brasileiras, ressaltando a relevância das parcerias entre instituições de pesquisa, governo e iniciativa privada. O Brasil caminha em direção à consolidação de uma indústria farmacêutica nacional, capaz de atender não apenas as demandas locais, mas também de contribuir de forma significativa para a saúde global.