O Ministério da Saúde reiterou a importância da parceria estabelecida com o Supera Centro de Tecnologia e anunciou, na última quarta-feira (26), o repasse de R$ 1,8 milhão para a implantação do Centro de Certificação de Raios X. Quem garante é Henrique Dantas Antonino, coordenador geral de Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde, do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS/SCTIE), que esteve em Ribeirão Preto para inauguração do Supera Parque de Inovação e Tecnologia - evento que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin, da prefeita Darcy Vera e do reitor da Universidade de São Paulo, Marcos Antonio Zago.
O laboratório será o segundo no Brasil a realizar testes em equipamentos de raios X e é resultado de uma parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP). O repasse pelo Ministério da Saúde será feito por meio da Fipase (Fundação Instituto Polo Avançado de Saúde), gestora do Supera Centro de Tecnologia.
De acordo com Adilton Carneiro, diretor-presidente da Fipase, a parceria entre o Centro de Tecnologia e o Ministério da Saúde deve desenrolar a fila de espera para testes em equipamentos. A fila, hoje, tem o tempo de espera de até nove meses e os testes só podem ser realizados no IEE em São Paulo.Somado aos nove meses do tempo de espera para que os equipamentos entrem em teste, as empresas precisam esperar mais quatro meses que é o tempo que leva para que todos os testes sejam realizados, acrescentou Carneiro. Além disso, os empresários ainda precisam aguardar a certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Laboratório
O laboratório do Supera Centro de Tecnologia estará apto a realizar ensaios de qualidade referentes à família NBR IEC 60601, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionadas a equipamentos eletromédicos. Os testes garantem a efetividade do desempenho dos equipamentos e a segurança para os operadores e usuários dos aparelhos.
O laboratório em Ribeirão Preto contribuirá, principalmente, para a diminuição dos custos de certificação de equipamentos, já que os custos com a logística e transporte serão menores. Como a maior parte das empresas que atuam na produção nacional de raios X odontológicos estão na região de Ribeirão Preto, o custo para encaminhar os equipamentos para teste será reduzido, afirmou Érico Moreli, coordenador do Supera Centro de Tecnologia. De acordo com Moreli, o laboratório também irá contribuir para o aumento de inovações no setor, o desenvolvimento de mão de obra qualificada e aumento da competitividade do setor.
Ensaios em Ribeirão Preto
O laboratório deve ficar pronto ainda este ano e iniciar suas atividades em 2015. A previsão é de que os custos dos ensaios, que chega a R$ 100 mil, diminuam em até 30%.
Para este projeto, a equipe técnica da Supera Centro de Tecnologia conta com o apoio da ABNT, da Associação Brasileira de Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), e outros laboratórios para estudo das normas e interpretação.
Supera Centro de Tecnologia
O SUPERA Centro de Tecnologia é uma das âncoras do SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto e atua desde 2010 na realização de pré-testes e ensaios em equipamentos médico-hospitalares e odontológicos. O objetivo do Centro é prestar serviços tecnológicos que promovam o aumento da competitividade das empresas.
Fipase
A Fipase, criada em 2001, por meio de lei municipal, atua no desenvolvimento da indústria de equipamentos e produtos de saúde em Ribeirão Preto, e no apoio aos setores de tecnologia da informação, biotecnologia, química, fármacos e cosméticos. Mantida pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, a Fipase é a gestora da marca Supera que dá nome à Incubadora de Empresas, ao Centro de Tecnologia e ao Parque Tecnológico.
Além da Prefeitura do município, a Fipase também busca recursos junto a outras esferas governamentais: de ministérios e secretarias estaduais, além de órgãos de fomento como o Capes, CNPq, FAPESP e FINEP, de onde são obtidos recursos para investimentos, como a compra de equipamentos e a construção de prédios.
A seriedade do trabalho desenvolvido pela Fundação se traduz no número de projetos elaborados e/ou apoiado que obtêm êxito: aproximadamente 60% e no número de bolsas conquistadas junto ao Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE) cedidas pelo CNPq: do total do país, 4% foram para empresas assistidas pela Fipase. Informações no site www.fipase.org.br.
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