Tendo como principal autor o brasileiro Luís Fernando Amato-Lourenço, engenheiro ambiental e doutor em ciências pelo departamento de patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a pesquisa mostra que pequenos fragmentos e fibras de plástico se alojaram no cérebro , na parte responsável pelo olfato.
A pesquisa
Foram analisados 15 cadáveres de pessoas que residiam na cidade de São Paulo há, pelo menos, cinco anos. A autópsia revelou que, dentre todos, oito indivíduos tinham microplásticos alojados no tecido do bulbo.
O exame do tecido dessa região do cérebro identificou 16 partículas e fibras de polímero, (75% partículas e 25% fibras). O polímero mais comumente detectado foi o polipropileno (43,8%).
Os achados do estudo reforçam a necessidade de mais aprofundamento no tema, uma vez que os principais riscos envolvem:
Neurotoxicidade, que é quando ocorre uma mudança na estrutura ou na função do sistema nervoso, e
penetração da barreira hematoencefálica, que é “uma estrutura que tem a função de regular o transporte de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central”, segundo o Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
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