Pesquisadores do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), em São Caetano do Sul (SP), desenvolveram um protótipo de reator que poderá ser usado para aplicações industriais de microondas em processos químicos.
O trabalho foi selecionado para ser apresentado durante a 28ª Exposição e Congresso Internacional de Engenharia Química, Proteção Ambiental e Biotecnologia (Achema), de 15 a 19 de maio, em Frankfurt, na Alemanha.
Luiz Alberto Jermolovicius, um dos autores do estudo, explica que a tecnologia se baseia na irradiação de microondas visando ao aumento da velocidade das reações químicas em escala industrial. "Em termos gerais, ao aumentar a velocidade das reações químicas, a indústria consegue aumentar sua produtividade", disse à Agência FAPESP.
Segundo o pesquisador, que assina o trabalho junto com o professor do IMT José Thomaz Senise, desde a década de 1980 cientistas de todo o mundo utilizam ondas eletromagnéticas para acelerar reações químicas, o que se costumou chamar de "química incentivada por microondas". Mas a grande dificuldade é promover essas reações em escala industrial. "Nosso reator permite a aplicação industrial das ondas eletromagnéticas", disse Jermolovicius.
O engenheiro explica que boa parte dos trabalhos científicos que utilizam microondas para aumentar a velocidade de reações químicas é realizada em pequena escala. Para suportar o ritmo da indústria, as pesquisas do IMT, que já geraram cinco patentes, concentram-se na obtenção de resultados que são utilizados para um aumento de escala. "Durante as apresentações em Frankfurt, teremos a oportunidade de mostrar a qualidade das pesquisas brasileiras nessa área do conhecimento", afirma.
Ao lado do uso industrial, as microondas são utilizadas em experimentos científicos, em operações médicas e em atividades domésticas. "Entre as aplicações mais comuns estão o tratamento térmico de materiais e outras que requerem alta potência, como em aceleradores de partículas, além do uso medicinal da radiação de microondas para o tratamento de determinados tipos de câncer", explica Senise.
O trabalho foi selecionado para ser apresentado durante a 28ª Exposição e Congresso Internacional de Engenharia Química, Proteção Ambiental e Biotecnologia (Achema), de 15 a 19 de maio, em Frankfurt, na Alemanha.
Luiz Alberto Jermolovicius, um dos autores do estudo, explica que a tecnologia se baseia na irradiação de microondas visando ao aumento da velocidade das reações químicas em escala industrial. "Em termos gerais, ao aumentar a velocidade das reações químicas, a indústria consegue aumentar sua produtividade", disse à Agência FAPESP.
Segundo o pesquisador, que assina o trabalho junto com o professor do IMT José Thomaz Senise, desde a década de 1980 cientistas de todo o mundo utilizam ondas eletromagnéticas para acelerar reações químicas, o que se costumou chamar de "química incentivada por microondas". Mas a grande dificuldade é promover essas reações em escala industrial. "Nosso reator permite a aplicação industrial das ondas eletromagnéticas", disse Jermolovicius.
O engenheiro explica que boa parte dos trabalhos científicos que utilizam microondas para aumentar a velocidade de reações químicas é realizada em pequena escala. Para suportar o ritmo da indústria, as pesquisas do IMT, que já geraram cinco patentes, concentram-se na obtenção de resultados que são utilizados para um aumento de escala. "Durante as apresentações em Frankfurt, teremos a oportunidade de mostrar a qualidade das pesquisas brasileiras nessa área do conhecimento", afirma.
Ao lado do uso industrial, as microondas são utilizadas em experimentos científicos, em operações médicas e em atividades domésticas. "Entre as aplicações mais comuns estão o tratamento térmico de materiais e outras que requerem alta potência, como em aceleradores de partículas, além do uso medicinal da radiação de microondas para o tratamento de determinados tipos de câncer", explica Senise.