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MCTIC - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Membros do subcomitê de avaliação dos INCTs se reúnem em Brasília (1 notícias)

Publicado em 03 de junho de 2009

O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Rodrigues Elias, disse hoje (3), que o trabalho do subcomitê de acompanhamento e avaliação dos 123 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), neste momento, será o de análise e qualificação dos indicadores de avaliação dos institutos nacionais.

Elias reuniu-se pela manhã, no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT), em Brasília, com os integrantes do subcomitê. “Esse é um primeiro movimento e acho que a comunidade respondeu bem a ideia dos INCTs. É importante registrar que a avaliação dos institutos não se restringe apenas aos seus financiadores, mas, sim, a toda estrutura. Todos os envolvidos devem acompanhar o trabalho dos institutos”, enfatizou o secretário executivo, que também preside o subcomitê.

O subcomitê tem a responsabilidade de avaliar, em conjunto com o CGEE e com o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), o que tem sido produzido pelos Institutos. Elias destacou que o trabalho do subcomitê não se direciona a penalizar nenhuma unidade. “Neste primeiro momento prefiro dizer que vamos fazer o acompanhamento e as correções necessárias. Evidentemente que, como qualquer contrato, é preciso cumprir as metas, que caso não venham a ser executadas e não haja uma justificativa, o MCT poderá cortar os recursos”, esclareceu.

O secretário executivo destacou que o programa dos Institutos Nacionais pode ser considerado como uma das iniciativas de maior envergadura já efetuada pelo MCT. “Certamente temos uma expectativa muito grande em um momento em que a produção cientifica fica cada vez mais elevada e qualificada em todo o País. Por este motivo e também pelo valor já investido – mais de R$ 600 milhões – é que temos que acompanhar de perto todas as ações”, destacou.

Avaliação

O assessor do MCT, Ronaldo Mota, que também integra o subcomitê, disse que o desafio do grupo de trabalho é importante no sentido de avaliar o programa, que envolve os INCTs, e, também, os institutos de forma individual. “Nossa missão é desafiadora. Precisamos, além de tudo, estimular a cooperação entre eles. E, se necessário, chamar a atenção, no sentido positivo, para lembrar a missão de cada um”, salientou.

Institutos

O programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia tem metas abrangentes em termos nacionais como a possibilidade de mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País.

Os INCTs têm ainda o propósito de impulsionar a pesquisa científica básica e fundamental competitiva internacionalmente, estimular o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica de ponta associada a aplicações para promover a inovação e o espírito empreendedor, em estreita articulação com empresas inovadoras, nas áreas do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec).

O programa também se responsabiliza pela formação de jovens pesquisadores e apoia a instalação e o funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa e empresas. A criação dos institutos tem a  parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e das fundações de amparo à pesquisa do Amazonas (Fapeam), do Pará (Fapespa), de São Paulo (Fapesp), Minas Gerais (Fapemig), Rio de Janeiro (Faperj) e Santa Catarina (Fapesc), do Ministério da Saúde e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).