Tecnologia desenvolvida por empresa de São Paulo com apoio de pesquisadores, já pode ser encontrada em Chapecó
Um projeto desenvolvido por uma empresa paulista, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) de São Paulo, contou com a ajuda de três universidades, para o desenvolvimento da pesquisa que descobriu como deixar inativo o coronavírus por contato.
Em entrevista à Agência Brasil, o químico e diretor da Nanox, empresa fabricante, Luiz Gustavo Pagotto Simões, explicou que o tecido possui micropartículas de prata que são capazes de eliminar o coronavírus. “A empresa fabrica os ativos a base dessas micropartículas e é um produto líquido que na tinturaria, as empresas vão poder incorporar o produto. É preciso passar por um banho e depois por uma secagem por temperatura, aí acontece a adesão do ativo químico ao tecido”.
De olho na possibilidade de tornar mais seguro o atendimento para clientes e funcionários, a empresária da Loja Perfetto de Chapecó, Branca Rubas investiu em máscaras e jalecos feitos com o tecido antiviral. Ela explica que o tecido é 100% poliéster e uma empresa da cidade produz os jalecos e máscaras. “É algo muito inovador. Nós vamos usar o jaleco com a máscara aqui na loja porque é uma segurança para o cliente vir e saber que estamos com um produto bom". A empresária conta ainda, que desde a semana passada tem usado a máscara que é dupla, com o tecido antiviral para testar, inclusive na academia, e afirma que a respiração é muito melhor.
99% de proteção
O tecido dos jalecos e máscaras, mantem a tecnologia por até 30 lavagens e depois disso, a pessoa pode continuar usando normalmente, pois mantem 99% da proteção. “A máscara, por exemplo, se passar por 30 lavagens, uma por dia que é o indicado, vai usar uma máscara por mês”, explica a empresária. As máscaras têm a pronta entrega na loja com opções de tamanho do PP ao GG, e os jalecos são sob encomenda com entrega em 15 dias. Os dois produtos são apenas na cor branca, pois segundo a empresária, a tintura interfere na tecnologia.