Notícia

O Livre

“Marombeiros” estão mais protegidos contra Alzheimer, afirma estudo (183 notícias)

Publicado em 24 de junho de 2023

Portugal Posts English (Portugal) Portugal Posts English (Portugal) Gazeta Info online (Limeira,SP) JC Concursos Região Noroeste Diário do Rio Claro online Rondonotícias Diário da Saúde Jornal SP Norte Jornal de Barretos online Jornal dos Concursos e Empregos online ABCD Maior online Revista Revide online Jornal Floripa Vale do Paraíba Blog do Jeso Rede Bom Dia Blog da Amazônia O Progresso (Dourados, MS) online PiraInfo Diário do Litoral (Santos, SP) online Gazeta da Semana Meon eCycle O Sul online O Sul online O Sul online O Sul online Revista Pará+ online Repórter PB O Sul O Sul Giro Marília Portal do Zacarias Jornal DHoje Campos 24 horas Universo Racionalista Newsy Today Newsy Today Mix Vale Gizmodo Brasil Bacana News Grupo Rio Claro SP Tamoios News F5 News Jornal Joseense News Saber Atualizado Gazeta de S. Paulo online Piauí Noticias Correio de Carajás Nativa News LIM - Laboratórios de Investigação Médica Jornal Integração G7 News Acontece Agora Online Kennedy em Dia Head Topics (Brasil) Click Nova Olímpia Correio Nogueirense Agora Joinville Ab Notícias News Ab Notícias News Paulopes Jornal Aurora TV Pampa TV Pampa Concurso e Apostilas Zona Sul Notícias Amazônia Sem Fronteira Portal da Cidade (Louveira, SP) Itaquiraí em Foco Portal Gilberto Silva Conexão Jornalismo Teclando Web São Paulo de Fato Blog de Daltro Emerenciano Archynewsy Jornal de Itatiba online BSB Notícias Terra MT Digital Real Time 1 Voz MT Revista Go Outside online Folha 360 Jornal Verdade (Franca, SP) Arapongas Mais Saúde em Tela DF na Mídia Mato Grosso News JBN Bahia Notícias Expresso 222 Infofix Sala da Notícia Manezinho News O Acre Agora Vale em Ação 360 News Jornal XIS da Questão online Barra News Aracaju Agora Notícias 360 Fatos Portal do Envelhecimento Conexão Safra Conexão MT Minha Três Lagoas Portal Bendita Saúde Portal Nosso Goiás Corumbaíba Noticias PORTAL NOTÍCIAS MT Jornal Vale Notícias online Portal Serrolândia Portal News Primeiro Jornal Notícias da Redação Estação Livre MT Resumo Digital Notícia Tapajós Social Marília Maringá Post Portal ON Itaquera em Notícias JORNADA NEWS Mauá Agora! Flipboard Brasil Flipboard Brasil VerdadeOn online BOLA NEWS Campus São Paulo - Unifesp TradingView Brasil Passando a Limpo O Metropolitano News Web TV e Rádio Nacional Mais Top News Mais Top News Ubiratã News Mutum Notícias Pirapop Notícias Portal Toca News Rede Mult TV Local MT Market Insider O Diário de Barretos Contexto Notícias Notícias 24 horas Jornal Aqui Portal G7 Jornal Voz do Litoral Agro MS News Pix Notícias Fora de Eixo Melhor Não Ler MT PRESS

Agora não é só implicância de marombeiros. A ciência comprovou que os “frangos”, pessoa com pouca massa muscular, saem como retardatários na corrida contra o Alzheimer.

Conforme um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP) e publicado na revista Frontiers in Neuroscience, a prática de exercícios físicos com levantamento de peso, como a musculação, pode desempenhar um papel importante tanto na prevenção, como no atraso dos sintomas do Alzheimer.

Embora idosos e pacientes com demência enfrentem dificuldades para realizar exercícios aeróbicos de alta intensidade, como corrida, essas atividades têm sido o foco da maioria dos estudos científicos relacionados ao Alzheimer.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o exercício com peso como a melhor opção para manter o equilíbrio, a postura e, consequentemente, prevenir quedas. Os exercícios resistidos, como são chamados, consistem em contrações musculares específicas contra uma resistência externa.

Essa prática é considerada essencial para aumentar a massa muscular, a força e a densidade óssea, além de melhorar a composição corporal, a capacidade funcional e o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir ou atenuar a sarcopenia, que é a fraqueza muscular, facilitando a execução das atividades diárias.

No estudo, os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos transgênicos que possuíam uma mutação responsável pelo acúmulo de placas beta-amiloide no cérebro, uma característica do Alzheimer. Os camundongos foram treinados para subir uma escada com inclinação de 80 graus e degraus separados por dois centímetros.

Durante o treinamento, cargas progressivas foram aplicadas às suas caudas, simulando o que pode ser feito em equipamentos de musculação.

Após quatro semanas de treinamento, foram colhidas amostras de sangue dos camundongos e os níveis de corticosterona, um hormônio relacionado ao estresse e ao risco de desenvolvimento do Alzheimer, foram medidos.

Os resultados mostraram que os níveis de corticosterona nos camundongos treinados foram normalizados, equiparando-se aos do grupo de controle, composto por animais saudáveis. Além disso, a análise do cérebro revelou uma diminuição na formação de placas beta-amiloide.

Henrique Correia Campos, coautor do estudo, afirma que esses resultados confirmam que a atividade física pode reverter as alterações neuropatológicas que causam os sintomas clínicos da doença de Alzheimer. Além disso, a pesquisadora Deidiane Elisa Ribeiro, que também participou do estudo, destaca que o exercício resistido reduziu a agitação característica de alguns pacientes com Alzheimer.

Já Beatriz Monteiro Longo, professora de neurofisiologia da Unifesp e coordenadora do trabalho, ressalta que o exercício resistido está se consolidando cada vez mais como uma estratégia efetiva para evitar o surgimento dos sintomas do Alzheimer esporádico, relacionado ao envelhecimento, ou para retardá-los nos casos da forma familiar da doença. Ela destaca ainda a ação anti-inflamatória do exercício físico resistido como a principal possível razão para esses benefícios.

Os resultados desse estudo, aliados a uma revisão de estudos anteriormente publicada pelo mesmo grupo de pesquisadores da Unifesp, fornecem evidências clínicas de que os exercícios físicos resistidos podem ser benéficos para minimizar o déficit nas funções cognitivas e comportamentais causado pelo Alzheimer.

Essa descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas que promovam a prática de exercícios resistidos, possibilitando a redução dos sintomas em pacientes idosos e gerando economia nos gastos relacionados à doença de Alzheimer.