Os investimentos em pesquisa, inovação e estímulo à bioeconomia na transição da economia paraense para um modelo de baixa emissão de carbono têm sido prioridade.Tendo o Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) como principal norteador, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) termina 2023 com mais de R$ 11,3 milhões investidos em projetos voltados para a valorização do conhecimento tradicional amazônida.
Como integrante do Comitê Executivo do PlanBio, a Fapespa contratou 42 projetos de pesquisa alinhados com a política pública, totalizando R$ 11.336.462,09 milhões, com 192 pesquisadores envolvidos diretamente neste primeiro momento. Além disso, em parceria com outras Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) do País e o CNPq, a Fapespa participa do edital da Iniciativa Amazônia +10, fomentando mais R$ 3 milhões em ações que busquem transformar a economia existente para uma de baixo carbono.
O edital de Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas em Bioeconomia, que marcou a primeira fase das metas do PlanBio, previa a aprovação e contratação de 10 projetos de pesquisa, mas a Fapespa conseguiu ampliar para 14, um crescimento de 40% a mais do que o planejamento inicial. Com a captação de recursos, o investimento passou de R$ 1,2 milhão para cerca de R$ 1,6 milhão.
Para o diretor-presidente da Fapespa, Marcel Botelho, as pesquisas de alto impacto, como as que envolvem o PlanBio, precisam estar conectadas com os desafios da Amazônia e da política estadual, para que, assim, tenham reverberação imediata na sociedade. “As pessoas precisam sentir que é através das pesquisas que terão as respostas definitivas para todos os desafios e com isso fortalecer a política do Governo do Estado, que claramente escolheu a bioeconomia como a nova matriz econômica, mas ela não será possível sem as pesquisa científicas, os estudos desenvolvidos pela Fapespa e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), em parceria com as instituições de ciência e tecnologia do nosso estado”.