A terapia genética pioneira da USP-Fapesp, que foi utilizada em homem de 64 anos com linfoma em fase terminal e fez desaparecer grande parte das manchas no corpo dele, será repetida em mais quatro pacientes até o primeiro semestre do ano que vem.
Quem garante é o hematologista Eduardo M. Rego, pesquisador do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP), entidade que concentrou as pesquisas.
“Minha expectativa é que até o primeiro semestre de 2020 vamos ter realizado pelo menos mais 4 tratamentos compassivos”, disse Eduardo Rego ao G1.
Este passo será realizado apenas em formato compassivo, com pacientes que não tenham mais nenhuma opção de tratamento.
Após estes pacientes, o grupo pretende abrir um protocolo de pesquisa clínica que atenderá mais pacientes em um prazo de dois anos.
Depois deste período é que apresentarão os resultados do estudo para a Anvisa, que irá decidir se o tratamento poderá ou não ser liberado no país em escala.
No SUS
O primeiro paciente a estar “virtualmente” curado de um linfoma a partir desta técnica ainda segue em tratamento, com medicações e sessões de fisioterapia para reabilitação após 40 dias em que ficou internado.