O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou uma campanha antecipada para o combate à dengue , com a expectativa de que o Brasil enfrente um verão com menos fatalidades relacionadas à doença.
No entanto, a ministra da Saúde , Nísia Trindade, ressaltou que essa meta representa um “desafio”, uma vez que os dados atuais não mostram uma diminuição significativa nos casos da enfermidade. Em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto , Lula enfatizou a necessidade de mobilização da população no enfrentamento do mosquito transmissor da dengue. Ele também apontou que as mudanças climáticas têm contribuído para a gravidade da situação. Nísia, por sua vez, reconheceu que, apesar das dificuldades, é viável implementar um plano de ações que possa reduzir os casos.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que, entre janeiro e agosto de 2024, foram registrados 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, representando um aumento de 300% em comparação ao ano anterior. Além disso, mais de 5 mil mortes foram contabilizadas, o que torna a situação ainda mais alarmante. Lula pediu que cada cidadão se torne um agente ativo na prevenção, agindo como “seu próprio médico”. Para enfrentar a epidemia, o governo brasileiro planeja destinar R$ 1,5 bilhão para a vacinação, com a meta de aplicar 9 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Takeda. Além disso, o governo aguarda a aprovação de uma vacina de dose única produzida pelo Instituto Butantan Nísia Trindade reconheceu que a quantidade de vacinas disponíveis atualmente é insuficiente e destacou que a dengue é um problema global, afetando mais de 200 países ao redor do mundo.
*Reportagem produzida com auxílio de IA