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Revista Cultivar (espanhol)

Los biocombustibles pueden reducir las emisiones hasta en un 15% en los mercados emergentes, según un estudio (9 notícias)

Publicado em 21 de outubro de 2024

La selección de países objetivo abarcó China, Etiopía, India, Indonesia, Malasia, Sudáfrica y Tailandia.

 

Mezclar un 25% (o más) de biocombustibles bajos en carbono con mezclas de combustibles líquidos convencionales en países seleccionados de África y Asia podría conducir a reducciones del 10% al 15% en la huella de carbono total de los combustibles líquidos, o 262 Mt (millones de toneladas) de CO2e al año. La conclusión es de la Tarea 39, uno de los grupos de trabajo de IEA Bioenergy, una organización subordinada a la Agencia Internacional de Energía.

Liderado por Glaucia Mendes Souza, investigadora y docente del Departamento de Bioquímica de la Universidad de São Paulo (USP) y coordinadora del Programa de Bioenergía (Bioen) de la Fundación de Apoyo a la Investigación del Estado de São Paulo (FAPESP), el estudio fue publicado en la revista informe “Biocombustibles en los mercados emergentes de África y Asia”. Detalla el potencial de mezclar biocombustibles con combustibles fósiles de uso común en siete mercados emergentes: China, Etiopía, India, Indonesia, Malasia, Sudáfrica y Tailandia.

A pesquisa também agrega dados a um estudo anterior que avaliou Argentina, Brasil, Colômbia e Guatemala. Juntos, estes 11 países podem contribuir com quase metade da meta de redução de emissões globais necessárias no setor de transporte para atingirmos a neutralidade de carbono até 2050 (IEA, 2023).

Redução de gases de efeito estufa

“A iniciativa tem como objetivo apresentar uma estratégia custo-efetiva para reduzir as emissões de GEE do setor de transportes nesses mercados, já que ele deverá crescer rapidamente nos próximos anos em função do desenvolvimento econômico pelo qual estão passando”, ressalta Glaucia.

O relatório apresenta uma estimativa das emissões de GEE do biodiesel e do etanol que podem ser comercializados em mercados emergentes da África e da Ásia. “Reduções de até 87% foram relatadas em alguns casos de misturas, quando comparadas às suas contrapartes de combustíveis fósseis”, comenta.

Para a professora, o estudo indica que os biocombustíveis são, sim, competitivos em termos de custos, quando comparados com a base dos preços dos combustíveis fósseis, com algumas exceções. Entre elas, nos casos de países em que as matérias-primas são muito caras para a produção de biocombustíveis ou nos quais os combustíveis fósseis são altamente subsidiados.

Comércio internacional de biocombustíveis

Como alternativa à utilização de matérias-primas locais, o relatório considera a adoção do comércio internacional de biocombustíveis – uma estratégia amplamente adaptada para os combustíveis fósseis. Os resultados demonstraram a competitividade em termos de custos desta opção. Outro aspecto abordado são emissões adicionais de GEE provenientes de fretes internacionais, as quais são facilmente compensadas pelas poupanças de GEE proporcionadas pelos biocombustíveis.

O relatório do Task 39 da IEA Bioenergia traz recomendações aos decisores de políticas públicas e inclui sugestões para o desenvolvimento de políticas de biocombustíveis que busquem recompensar critérios de sustentabilidade e excluir as práticas insustentáveis ​​– tudo baseado em esquemas de certificação.

BBEST & IEA Bioenergy 2024

O documento será apresentado oficialmente durante a conferência BBEST & IEA Bioenergy 2024, em São Paulo, entre 22 e 24 de outubro. O evento é organizado conjuntamente pelo Programa de Pesquisa em Bioenergia (Bioen/FAPESP), pelo Programa de Colaboração em Tecnologia de Bioenergia da Agência Internacional de Energia (IEA Bioenergy) e pela Sociedade de Bioenergia (SBE).

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