São Paulo, (AE) - Em comemoração ao meio século de existência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) lançou o livro "50 anos do CNPq" contados pelos seus presidentes. Em 717 páginas, a obra traz o depoimento de todos os cientistas que presidiram o órgão.
Na verdade, o livro sai com um ano de atraso, pois o CNPq foi criado em 15 de janeiro de 1951. Segundo seu organizador, Shozo Motoyama, professor do Departamento de História da USP, a demora se justifica, pois se tentou fazer um trabalho de fôlego. Também foi preciso tempo para que a Fapesp e o CNPq não lançassem obras comemorativas parecidas. "Por isso demoramos um pouco a acertar o passo", justifica Motoyama.
Nos seus depoimentos, os 20 presidentes do CNPq, entre 1951 e 2001, falam sobre suas carreiras, principais ações, dificuldades e sucessos no comando do órgão. Para obter a história de cinco deles, já falecidos, a equipe de Motoyama recorreu aos Anais do Conselho Nacional de Pesquisa de 1951 a 1974. Os outros 15 foram entrevistados por três horas, em média, cada um.
Segundo Motoyama, a conclusão que emerge do livro é que a criação do CNPq representou a institucionalização da ciência e da tecnologia no Brasil.
Notícia
Jornal da Manhã (Cricíuma, SC)