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Laser mapeia clareiras na Amazônia e auxilia estudos sobre mortalidade das árvores

Publicado em 17 fevereiro 2021

Um grupo de pesquisadores mapeou clareiras na Amazônia e descobriu fatores que contribuem para a mortalidade das árvores.

A Amazônia, maior e mais bioversa Floresta Tropical do mundo é palco da pesquisa.

Através de laser foram descobertos nichos de vegetação, cuja abundante presença de material orgânico pode estar propiciando o crescimento das árvores em áreas de preservação. Isto também dará ensejo â descoberta do motivo da mortalidade, em menor tempo, daquelas.

Os dados coletados permitem analisar lugares longínquos da Amazônia Brasileira.

A superfície é alcançada por milhares de flashes pelo satélite que acertam floresta ou solo e retornam para o equipamento na velocidade da luz permitindo um detalhado exame.

O método chama-se LIDAR (Light Detection and Ranging- Detecção e Alcance da Luz).

A pesquisa é realizada com apoio da FAPESP. Foram realizados mais de 600 sobrevoos na Floresta.

Buscando certezas e medindo a mortalidade de árvores, poderemos precisar o ciclo de carbono na atmosfera e avaliar as mudanças climáticas, de uma melhor forma.

O Projeto segue para estudar também as árvores mortas que ficam hirtas como um esqueleto, para obter mais informações sobre a mortalidade. Existem no local árvores quebradas e arrancadas que abrem as clareiras. Um dos objetivos é quantificar perdas na biomassa tropical.

Fonte: Revista Mundo e Meio

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